Nos EUA, resgate emergencial dá US$ 17,4 bi

A Casa Branca anunciou na sexta (19) um resgate emergencial de até US$ 17,4 bilhões para evitar a quebra da Chrysler e da GM. A ajuda, porém, está condicionada à elaboração de uma ação de reestruturação. Chamado de band-aid pela imprensa local, o pacote dará fôlego às montadoras até a posse do presidente Barack Obama, em 20 de janeiro. Nos primeiros meses do ano que vem, o futuro das marcas deverá ser discutido novamente.

O presidente George W. Bush oferecerá US$ 13,4 bilhões às duas empresas neste mês e em janeiro, e outros US$ 4 bilhões a partir de fevereiro. Os fundos serão retirados do pacote de US$ 700 bilhões aprovado pelo Congresso para socorrer as instituições financeiras. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, será o supervisor do empréstimo e poderá ser substituído por um nome indicado por Obama posteriormente.

Outras medidas visam o limite para o pagamento a executivos e a venda dos jatos dos fabricantes. As dívidas deverão diminuir em até dois terços, principalmente trocando-as por ações com os credores. Se as montadoras não provarem que são viáveis até o dia 31 de março, o empréstimo deverá ser devolvido.