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F1 começa 2019 mais equilibrada, mas Ferrari decepciona

Vitória de Valtteri Bottas é surpresa. Red Bull, Haas e Alfa Romeo mostram evolução, mas Ferrari desaponta fãs

18/03/2019 - Rodrigo França / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

A F1 iniciou no último final de semana em Melbourne a temporada 2019 e, com a vitória inesperada de Valtteri Bottas no GP da Austrália, pode-se dizer que foi um começo diferente dos anos anteriores, já que raramente o finlandês consegue se impor ao companheiro de equipe, o pentacampeão mundial Lewis Hamilton. Ele também entrou para a história ao ser o primeiro piloto a cravar 26 pontos em um GP – em 2019 a volta mais rápida também vale pontuação extra.

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Mas não foi o bom desempenho da equipe Mercedes que chamou a atenção neste domingo em Albert Park. Afinal de contas, desde 2014, só o time alemão conseguiu formar campeões. O problema foi justamente a falta de performance de seus tradicionais rivais, a Ferrari. Durante a pré-temporada, o time italiano ganhou as manchetes com grande rendimento, mas Sebastian Vettel foi apenas o quarto colocado na Austrália, com seu companheiro de equipe Charles Leclerc logo atrás.

Em uma longa entrevista coletiva no domingo à noite após a corrida, ainda no circuito australiano, Vettel mostrou preocupação. Quando perguntado pela reportagem de iCarros se o cenário seria diferente caso a corrida fosse em Barcelona em com condição de inverno, o alemão mostrou o tamanho do problema. “Entendo o seu ponto, mas não corremos lá e sim aqui, onde a temperatura é mais alta e a pista, bastante diferente, com um circuito de características de rua. A gente não sabe o porquê do carro ter rendimento bem em Barcelona e aqui não, mas temos confiança que no Bahrein (próxima etapa) a situação será diferente”, diz Vettel.

O time ainda protagonizou um momento que repercutiu mal com os fãs, quando Leclerc teve que ser contido para não avançar nas voltas finais e lutar pelo quarto lugar com Vettel. “Conversamos a respeito disso e Leclerc entendeu. Não havia sentido correr riscos e nem valia a vitória”, desconversou Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari.

Nem tudo foi perdido para os italianos: o bom rendimento dos propulsores italianos permitiu que a Haas chegasse na “melhor colocação do resto”, vencendo a “F1-B” com Kevin Magnussen na sexta colocação. Kimi Raikkonen também marcou pontos em sua estreia na Alfa Romeo. A Honda também teve destaque ao chegar no pódio pela primeira vez desde 2008 (quando Rubens Barrichello levou o carro da equipe ao top-3 em Silverstone). “Foi um ótimo começo de parceria”, resumiu Max Verstappen, que chegou a pressionar Hamilton pelo segundo.

Agora, com a F1 mostrando a verdadeira hierarquia de forças entre pilotos e equipes, daqui a duas semanas o GP do Bahrein pode esclarecer as dúvidas que surgiram na Austrália: será que Bottas seguirá sendo ameaça a Hamilton? E a Red Bull, pode mesmo se intrometer na briga por vitórias? E, por fim, será que o problema da Ferrari foi pontual em Melbourne ou a crise já será vista pelos lados de Maranello?

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