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Chevrolet Tracker LTZ intimida Ford EcoSport Titanium?

Em suas versões topo de linha, qual utilitário compacto merece ser levado para casa?

13/11/2013 - Anelisa Lopes / Fotos: iCarros e divulgação / Fonte: iCarros

Dez anos atrás, a Ford estreava um dos seus principais casos de sucesso no mercado brasileiro, o EcoSport. Concebido para ser um utilitário compacto nacional e, por isso, mais em conta que os poucos importados do mesmo segmento que haviam no Brasil, o modelo conquistou a liderança em vendas, posto que é mantido até hoje. A Renault contra-atacou com o Duster, em 2011, que duela atualmente com o Eco na segunda posição.

O fato é que, em sua concepção, o EcoSport foi criado para atuar como um veículo de entrada para quem deseja posição para dirigir e espaço de SUV. Uma década após seu lançamento, no entanto, o SUV pode chegar beirar os R$ 80 mil na configuração topo de linha. De olho nesta faixa de preço, a Chevrolet passou a trazer o Tracker do México em outubro. Para quem se lembra, o nome já foi usado por aqui, mas daquele utilitário esportivo vendido anos atrás não restou nada.

Apresentando os concorrentes desta briga: EcoSport Titanium 2.0 com câmbio Powershift contra Tracker LTZ 1.8 com transmissão automática. O primeiro pesa mais no bolso e sai por R$ 75.075, enquanto o segundo custa R$ 72.190. São semelhantes em oferta de equipamentos, dimensões e motorização. O vencedor, portanto, levou a melhor por detalhes. Então, vamos a eles!

Trocando em miúdos

A começar pelo pacote de equipamentos de série, os dois saem de fábrica com direção assistida (hidráulica no Tracker e elétrica no Eco), rodas de liga leve (18 polegadas no Tracker e 16 no Eco), ar-condicionado, controle de cruzeiro, acionamento elétrico dos vidros, tavas e retrovisores, sensor de estacionamento (câmera no Tracker e alerta sonoro no Eco), farois de neblina, além de airbag duplo e freios ABS. Por R$ 3.500, o Tracker agrega airbags laterais e teto solar. Já o Eco, por R$ 2.615, incorpora as mesmas bolsas laterais e revestimento parcial de couro. 

O Tracker, que já traz couro sintético nos assentos, usa o sistema MY Link que, por meio de uma tela touch screen, controla sistema de som e outras funções do rádio. O EcoSport tem o SYNC, operado por comandos de voz, e sai na frente por contar com controle de estabilidade e de tração, sistema start stop (que liga e desliga o motor por meio de botão) e assistente de partida em rampa (segura o carro em uma ladeira durante três segundos). Nenhum dos dois traz GPS.

Visualmente, Tracker e EcoSport parecem ter o mesmo tamanho. E os números confirmam a impressão. O comprimento de 4,24 m é o mesmo para os dois, enquanto na largura e na altura, o Eco é um pouco maior, com 2,05 m (3 cm a menos no Tracker) e 1,69 m (5 cm a menos no Tracker), respectivamente. O Tracker tem 3 cm a mais no entre-eixos (2,55 m). Para quem vai na frente, a diferença é mínima, mas se o passageiro tiver mais de 1,75 m e for atrás, vai sentir um pouco de diferença no espaço para joelhos. No porta-malas, o Ford leva a melhor com 362 l versus 306 litros do Chevrolet. 

A diferença de cilindrada não tem grande interferência na potência. Mesmo menor, o Ecotec 1.8 flex do Tracker conta com 144 cv (etanol), enquanto o o Duratec 2.0 flex do Eco tem 147 cv com o mesmo combustível. No torque, o Tracker gera 18,9 kgfm e Eco alcança 19,7 kgfm, ambos com etanol. Nos dois casos, folga ao pé esquerdo: o Chevrolet tem transmissão automática e o Ford conta com automatizada de duas embreagens. Ambas possuem seis velocidades. 

No que diz respeito à comodidade na condução, o EcoSport leva vantagem pela direção elétrica, mais leve e direta que a do rival, e por oferecer controle de estabilidade/tração e assistente de partida em rampa (em uma ladeira, o carro não desce durante três segundos). Em dirigibilidade, o Ford também ganha pontos pelo câmbio Powershift. Automatizado, dá menos tranco nas trocas de velocidade, ao contrário do Chevrolet, que exige alta rotação no conta-giros para passar à próxima marcha - processo que vem acompanhado de bastante ruído por parte do motor. 

Escolha de Anelisa Lopes - em suas versões topo de linha, EcoSport e Tracker miram consumidores que ainda não podem investir em utilitários premiuns, como Kia Sportage ou Hyundai iX35, mas que desejam ir além de apenas uma posição mais alta para dirigir e um design atraente. Por isso, focam em tecnologia, comodidade na condução e na segurança. 

Pelo preço, a versão Titanium do EcoSport deve revestimento de couro dos assentos e uso menos exagerado do plástico no acabamento, mas, além de oferecer uma melhor combinação entre motor e câmbio que, na prática, resulta em um carro mais disposto, o EcoSport se mostra mais à frente que o Tracker, seja pelo desempenho como por diferenciais como a ignição acionada por meio de botão e pelos controles de tração e de estabilidade. 

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