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Chevrolet anuncia produção de carros inéditos até 2021

Investimentos darão origem a um novo motor 1.0 de três cilindros, além de modelos inéditos a serem feitos em São Caetano

20/02/2018 - Anamaria Rinaldi, de São Caetano do Sul (SP) / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Após o anúncio de investimento de R$ 1,9 milhão na fábrica de Joinville (SC), a General Motors fez hoje (20) o anúncio de mais aportes, desa vez na unidade de São Caetano do Sul (SP). O montante de R$ 1,2 bilhão será destinado a novos produtos, que serão lançados a partir de 2020 ou 2021, com novas tecnologias de produção. 

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Dentro de aproximadamente um ano, quando as obras de ampliação da planta estiverem concluídas, serão 432 mil m² de área construída. Isso elevará a capacidade de produção para 330 mil carros por ano, com uma nova linha integrada de para-choques e pintura.

A planta de São Caetano tem hoje capacidade de produção de 250 mil carros por ano, já tendo montado modelos emblemáticos como Opala e Monza. Atualmente, em uma mesma linha de montagem, produz Cobalt, Spin, Montana e Onix Joy. E 67% da produção de São Caetano é destinada à exportação. 

O investimento em São Caetano faz parte do total de R$ 4,5 bilhões anunciados pela marca em agosto do ano passado, a serem destinados às suas fábricas no país. Serão mais R$ 1,4 bilhão em Gravataí (RS), onde são produzidos Onix e Prisma, além dos R$ 1,2 bilhão para São Caetano do Sul (SP) e os R$ 1,9 bilhão que serão aplicados na fábrica de motores de Joinville (SC). 

No total, serão R$ 13 bilhões a serem investidos no Brasil entre 2014 e 2020. "A liderança da General Motors tem a ver com esse investimento, mesmo em um mercado em dificuldades", disse Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul.

E os novos produtos?

A GM, obviamente, não entrega ainda quais serão os novos produtos. Vale lembrar que 2018 será ano de Salão do Automóvel de São Paulo, então devemos aguardar boas novidades para o segundo semestre. Uma delas deve ser a reestilização da minivan Spin, um dos últimos modelos que resta ser atualizado na linha da Chevrolet no Brasil. 

E Onix e Prisma? Os modelos acabaram de receber uma reestilização de meia-vida, não devendo mudar de geração dentro dos próximos dois anos. Já dizia o ditado: "em time que está ganhando..." No ano passado, o iCarros questionou o vice-presidente da General Motors Mercosul, Marcos Munhoz, que negou que esse investimento seja para o desenvolvimento de uma nova geração para o hatch ou o sedã.

É certo que esse valor incluirá o desenvolvimento de modelos inéditos, ainda que o número exato não tenha sido revelado, com chances de novos SUVs. "Vamos aumentar o nosso portfólio em todos os segmentos, exceto o de picapes. Esse seguirá com dois modelos", afirma Munhoz. Ou seja, nada de uma nova picape intermediária nos moldes da Fiat Toro, que poderia ficar posicionada entre Montana e S10. O executivo defende que a Montana encontrou seu espaço como carro de trabalho e que atualizá-la significaria mexer também no preço. Resta então a opção de uma nova picape para o seu lugar, o que manteriam dois modelos na gama.

Sobre um compacto menor que o Onix, Munhoz também negou, dizendo ser um segmento com baixas vendas. "É difícil fazer sucesso com um carro abaixo do Onix", afirmou. O vice-presidente confirmou apenas que a atual linha de São Caetano, que produz quatro carros, passará a fabricar mais modelos, sem revelar quantos a mais. E o primeiro então chega entre 2020 e 2021. 

Motor de três cilindros

O investimento na fábrica de motores em Joinville será usado para implementar seis novas linhas: duas de usinagem de blocos, duas de cabeçotes, uma linha de sub-montagem de cabeçotes e uma linha de montagem de motores. Embora a Chevrolet não confirme oficialmente a informação, essa expansão deverá dar origem ao tão aguardado motor 1.0 de três cilindros.

"Teremos novas famílias de motores, com a capacidade de Joinville passando de 120 para 420 mil unidades por ano. Lá serão feitos então os motores atuais e as novas famílias, que serão reveladas oportunamente", completa Munhoz. 

Vale lembrar que as demais marcas grandes já contam com propulsores tricilindricos, como Volkswagen, Ford, Fiat e até a Hyundai. Estava faltando a GM, que no passado se defendeu dessa alegação dizendo que sua tecnologia já existente nos motores de quatro cilindros compensava a questão e entregava resultados tão bons quanto os de três cilindros das concorrentes. 

 

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