Cresce o número de carros com ESP, mostra estudo

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O estudo foi feito com 917 versões de 299 modelos de veículos nacionais e importados à venda no País. Desse total, o equipamento figurava entre os itens de série em 549 versões, sendo que, em 2014, eram apenas 499 versões. Considerando somente modelos fabricados no Brasil e na América do Sul, o crescimento é ainda maior: 49,4% em 2015 quando comparado com o ano anterior. Já entre os carros importados, houve uma alta de 19,9% na oferta do item de fábrica nesse mesmo período.

O Cesvi detectou ainda que, no segmento de hatches compactos, somente 18,5% das versões têm ESP de série e 81,5% não oferecem o item nem como opcional. Subindo apenas um degrau, nos hatches médios já são 82,5% das versões com controle de estabilidade de série. Os sedãs compactos têm 12% das versões analisadas com ESP, enquanto os sedans médios têm 67% das versões com o equipamento de fábrica.

E qual é a categoria menos equipada com o ESP? As picapes compactas, onde 89% das versões não trazem o item. Por outro lado, o segmento que mais possui esse item é o dos esportivos, com 81% das versões já saindo das fábricas com o sistema. O destaque, contudo, está nos sedãs de luxo, com incríveis 100% equipados com o dispositivo de segurança em 2015.

Obrigatoriedade valerá em 2022

Uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que o controle eletrônico de estabilidade deverá equipar os modelos novos feitos a partir de 2020 e todos os veículos comercializados no País até 2022. O sistema já é obrigatório na Europa desde 2011. Por meio de sensores, esse sistema identifica quando há perda de tração nas rodas e atua junto com os freios para manter o veículo na trajetória original, evitando assim derrapagens em curvas ou pisos com baixa aderência.

No mesmo estudo divulgado no final de 2014 pelo Cesvi, foram avaliadas 940 versões de 297 modelos vendidos no Brasil, sendo que apenas 47,8% vinham com o item de fábrica, com a maior parte estava concentrada em carros de luxo.

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