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Honda não acredita mais em todos comandos sensíveis ao toque

Equilíbrio entre telas e superfícies sensíveis ao toque e botões de comando físico é tido pela Honda como o equilíbrio i

02/04/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

A atual grande tendência entre as fabricantes de automóveis é controlar toda e qualquer tipo de função de seus carros em tela ou em comandos sensíveis ao toque. No entanto, parece que esse recurso já está saturando e algumas marcas, como a Honda, já estão pulando para fora dessa tendência.

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Em entrevista à Autocar, o líder do projeto da quarta geração do Honda Fit, Takeki Tanaka, explicou algumas importantes mudanças realizadas no hatch com ares de minivan. A principal delas em termos de usabilidade está no ar-condicionado.

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Sai tela, entra botão

O atual Fit vendido no Brasil traz ar-condicionado digital sensível ao toque nas versões topo de linha. Segundo Tanaka, a Honda “recebeu feedback dos consumidores dizendo que ele era difícil de operar. Você precisa olhar para a tela para mudar a temperatura”.

Por conta disso, explica o executivo, “mudamos isso [no novo Fit] para que você possa operar [o ar-condicionado] sem olhar, dando mais confiança ao dirigir”. Apesar do layout da cabine bem mais limpo e tecnológico que do atual Fit, com foco na central multimídia, os comandos do ar-condicionado digital ficaram discretos e trazem vários botões físicos.

Submenu

Com objetivo de tornar as telas cada vez maiores, as marcas costumam tornar o ar-condicionado mais um menu na central multimídia. Modelos como Citroën C4 Cactus não possuem qualquer tipo de botão físico para controlar o ar-condicionado, sendo necessária toda operação pela tela.

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Ao que tudo indica, além da quarta geração do Fit, a Honda não deverá ter comandos digitais para seus sistemas de ar-condicionado ou outras funções vitais do carro que necessitam de maior atenção do motorista para operá-las dirigindo.

Fonte: Autocar

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