30 dias a bordo do Honda City

Desde o dia 26 de abril, um Honda City, na versão EX com câmbio manual, está na garagem da redação do iCarros para uma avaliação de 30 dias. O modelo foi escolhido após uma enquete feita no Twitter. Neste período, mostraremos os prós e contras do modelo. Confira os depoimentos.

30º dia
Despedida
A avaliação de 30 dias com o Honda City EX chega ao fim. E, neste período, a equipe do iCarros pôde detalhar diversos aspectos do modelo:
- Fernando Pedroso: o Honda City com câmbio manual pode não ser um carro desejado no mercado, já que neste segmento os compradores costumam preferir a versão automática, mas é um carro que agrada quem gosta de dirigir. O curso da alavanca é curto e os engates são precisos. A suspensão dura deixa o carro um pouco desconfortável, mas aumenta a sensação de tê-lo sempre à mão. É uma pena somente que a Honda pede muito por ele e o deixa numa faixa de preço muito próxima do Civic, que acabaria sendo a minha escolha numa eventual compra.
- Anelisa Lopes: como o próprio slogan do City diz, "é um carro exato". Extato para quem procura por dirigibilidade e espaço, embalados em um pacote moderno com um quê de esportividade. Dois poréns do City, no entanto, precisam ser levados em consideração: preço elevado e pouca autonomia. O fato de possuir suspensão mais rígida, como citado por Fernando Pedroso, pode chegar a incomodar os passageiros, mas levando-se em conta as condições das vias urbanas, bastante esburacadas, não há como fazer milagre na suspensão do carro para que ele se adapte a esta situação. (AL)

29º dia
Concorrência
O Honda City ocupa um nicho de mercado. Tem porte de compacto, mas preço de médio e mesmo assim tem um bom custo benefício. Para brigar com ele, a Ford prepara a vinda do novo Fiesta Sedan, maior e com acabamento superior ao atual. A Kia tem o Cerato, que é maior e tem motor a gasolina. Ainda sobrem as versões mais baratas do Nissan Sentra, do Renault Mégane e do Peugeot 307

28º dia
Mercado
O City divide a fábrica de Sumaré com Fit e Civic e vem se dando melhor do que o irmão mais velho no mercado. Até o mês passado, a diferença era de apenas 681 unidades, mas, até ontem, a Fenabrave já indicava uma vantagem de 377 carros para o City. Com a melhora nas vendas, é questão de tempo para a ultrapassagem. (FP)

27º dia
New Civic?
Apesar de já estar no mercado há quase um ano, o City ainda causa confusão nas ruas. Ao estacionar na rua, um flanelinha perguntou se o carro era um New Civic. Eu expliquei que não, que era um City, menor que o Civic, e ele disse que ainda não conhecia o carro. (FP)

26º dia
Carregado
A garagem da minha casa não é muito inclinada, mas foi o suficiente para bater a parte de baixo do City com quatro pessoas a bordo. Isso só acontece com carros muito baixos, caso do "nosso" Honda. Passar em valetas e lombadas, no entanto, não foi problema. (FP)

25º dia
Um pouco de estrada
A viagem que eu tinha programado fazer com o City teve de ser cancelada, mas fiz questão de pegar um pouco de estrada com ele. Rodei cerca de 60 km com gasolina no tanque, o que ajudou na média de consumo que ficou em 10,9 km/l.  Na estrada. o Honda é silencioso e confortável. O controlador de velocidade é fácil de usar e tem os botões no volante. (FP)

24º dia
Desempenho com gasolina
No primeiro dia com gasolina no tanque, a partida a frio ficou ainda melhor. A diferença é que agora o carro não fica falhando e a luz azul se apaga mais rápido. A diferença no desempenho é pouco perceptível, mas é fácil sentir que o motor fica mais suave com o combustível fóssil. (FP)

23º dia
Consumo melhora
Quatro dias depois e já estamos de volta a um posto de combustíveis. A luz de alerta acendeu agora com 310 km rodados e abasteci 6 km depois. O consumo com álcool melhorou e subiu para 8,5 km/l, dessa vez com trechos maiores de rodovia e vias expressas para ajudar. Agora, nesses últimos dias, vamos ver como ele se sai com gasolina no tanque. (FP)

22º dia
Congestionamento
Hoje o City enfrentou um bom congestionamento na volta de Guarulhos para São Paulo na rodovia Ayrton Senna. Como qualquer carro manual, nessas condições, o motorista acaba com a perna esquerda bem cansada, mas a embregem do Honda é bem macia e ameniza um pouco este problema. (FP)