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Campeão, Fit perde com o câmbio automático

A nova geração ficou mais acertada no desenho e ganhou espaço interno, mas perdeu em dirigibilidade sem a antiga caixa CVT

14/01/2009 - Texto e fotos: Fernando Pedroso / Fonte: iCarros

Quando a segunda geração do Fit foi lançada em outubro, as grandes novidades foram a mudança no desenho, mais masculino para agradar aos homens, e a troca do câmbio CVT (relações contínuas) pelo automático de cinco marchas. A justificativa foi a incompatibilidade da caixa com o sistema flex, mas quem perdeu com isso foi justamente o cliente que gostava da suavidade do sistema antigo.

O novo carro ficou mais ágil sim, graças à maior potência do motor. Na versão testada, LX 1.4, avaliada em R$ 53.265, o motor passou para 100 cv (gasolina) e 101 cv (álcool) a 6.000 rpm e torque de 13 kgfm a 4.800 giros. O antigo tinha 80 cv, 83 cv e 12,5 kgfm respectivamente. A boa aceleração ficou mais evidente e o alcance a velocidade mais altas é mais rápido, mas o câmbio se atrapalha, procurando marchas nas retomadas e nas ultrapassagens, além de as trocas serem um pouco lentas.

O consumo também foi afetado. Antes conhecido por ser um carro econômico, na medição do iCarros durante a avaliação em circuito misto entre estrada e cidade, o Fit 1.4 fez 7,8 km/l com álcool. A Honda, porém, não fornece números oficiais de desempenho e de consumo.

Se o câmbio afeta a dirigibilidade, o acerto da suspensão merece aplausos. Os ocupantes pouco sentem as imperfeições do asfalto e mesmo assim o carro não deixa de ser estável, mesmo com a carroceria alta. A resposta do volante também é boa e deixa a minivan com uma leve tocada esportiva.

Soluções internas continuam sendo destaque

Se o câmbio CVT deixou saudades, outras coisas se aperfeiçoaram no novo carro. O grande trunfo do Fit, a solução interna, é uma delas. Os cinco centímetros no entre-eixos deram um maior espaço interno e os sete centímetros a mais no comprimento permitiram que o portamalas acomode 384 litros, 4 litros a mais que o antigo.

O banco traseiro também pode ser rebatido ou ter o assento levantado para criar um espaço para cargas. Mas, se quiser levar passageiros, adultos vão com uma boa folga no banco de trás. Na frente, não é difícil se acomodar. O banco do motorista tem regulagem de altura

A ergonomia é outro ponto alto. Ao contrário que as imagens sugerem, ficou mais fácil de mexer no ar-condicionado com os botões na vertical. Estão todos à mão, assim como os vários portaobjetos espalhados pela cabine. O painel de instrumentos peca por não ter marcador de temperatura do motor (uma luz tem o papel de indicar se está frio ou quente), mas tem mostradores grandes para velocímetro, conta-giros e nível do combustível. No centro, uma tela tem o computador de bordo – agora de série -, e um ‘econômetro’ digital.

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