Audi A4 Ambiente 2013
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A linha de modelos 2013 chegou aos importados. A Audi apresentou a versão do próximo ano para o sedã A4. Equipado com um motor 2.0 turbo a gasolina de 180 cv e transmissão de relações continuamente variáveis (CVT), o sedã está disponível inicialmente na versão Ambiente por R$ 149.700.
O modelo vem de série airbags laterais e de cortina, faróis bixenônio, controle de tração, piloto automático, teto solar elétrico, CD player com conectividade bluetooth, freio de estacionamento elétrico, ar-condicionado automático de uma zona e rodas de liga-leve de 17 polegadas calçadas por pneus de medida 225/50.
Pragmatismo de luxo
Esta já é a oitava geração do A4, contando-se as gerações do Audi 80, seu precursor. Na remodelação para 2013, o carro ganhou mais vincos no capô, novo layout das lanternas dianteiras e lâmpadas de LED na traseira. Ao contrário de seus compatriotas e rivais Mercedes-Benz Classe C e BMW Série 3, o Audi não tem as promessas de luxo do primeiro ou de esportividade do segundo. O A4 é um carro com uma missão: levar o passageiro do ponto A ao B com conforto, estilo e velocidade.
Ponto que pode ser exemplificado pela escolha da transmissão Multitronic CVT. Apesar de garantir uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos e ter respostas rápidas, não é o que se pode chamar de "emocionante". O carro chega facilmente ao limite de velocidade da estrada, pouco notado pelo motorista devido ao silêncio na cabine. O sistema de direção eletro-mecânica segue a mesma filosofia: leve em baixas velocidades ganha peso correto conforme a velocidade avança para garantir a estabilidade. A sensação, no entanto, é um simulacro, assim como pensar que um câmbio de relações continuamente variáveis possa ter oito marchas no modo manual.
Estabilidade é um ponto que conta a favor no novo A4. Mérito do bom acerto de suspensão e dos sistemas de controle de estabilidade. Um deles regula a quantidade de torque entre as rodas para que a interna não derrape e faça o carro sair de frente, já que esta versão é dotada apenas de tração dianteira. Com isso, o A4 contorna as curvas simplesmente como se elas não estivessem lá, mesmo que motorista tente abusar.
Mesmo com uma dirigibilidade típica de um carro feito para rodar a mais de 200 km/h (A Audi declara uma velocidade máxima de 226 km/h), o conforto dentro da cabine é grande, mas, em asfaltos mal-cuidados, o motorista pode se encontrar "sacolejando" no banco. Responsabilidade das péssimas ruas brasileiras, porém.
O interior leva o sentido da palavra "correto" ao pé da letra: sem arrojos de extravagância ou design, mas montado com uma precisão que chega a passar uma sensação de segurança. Os bancos em couro com ajustes elétricos na dianteira não dão bola para a situação do trânsito. Parado ou em velocidade, o ocupante é bem tratado. O quinto passageiro que vai no meio banco traseiro, porém, vai se espremer um pouco devido ao túnel no assoalho. As medidas, porém, são generosas. O comprimento de 4,7m se manteve, mas o entre-eixos e a largura aumentaram um centímetro em relação à versão anterior, agora medindo 2,81m e 1,83m, respectivamente.
No final das contas, o novo A4 atingiu um complexo balanço entre conforto e desempenho. É daqueles carros em que o motorista não quer deixar o volante, mas quer curtir o passeio.
Teste drive a convite da Audi