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Lançamento: Ford Edge 2017

SUV com novo visual e mais equipamentos chega dia 1 de agosto às lojas do País, agora em versão única por R$ 229.900

21/07/2016 - Anamaria Rinaldi, de Campos do Jordão (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Ford Edge nunca figurou entre os SUV’s mais vendidos no Brasil, situação que hoje pode ser explicada pelo fato de ele não receber alterações significativas há seis anos – a última reestilização aconteceu em 2010. Mas agora a Ford acredita reverter esse quadro com a chegada ao País da segunda geração, apresentada no Salão de Frankfurt em setembro de 2015. Com design atualizado em acordo com a nova identidade visual da marca, o novo Edge estará nas concessionárias a partir do dia 1 de agosto em versão única de acabamento, a Titanium, por R$ 229.900

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Fabricado em Oakville, no Canadá, o Edge conta com uma nova plataforma (a mesma do Fusion), com melhorias de 20% no controle de rolagem e absorção de impactos e de 20% na rigidez do veículo. A Ford diz ainda que houve melhoria de 5% no nível de ruído de vento e de 3% de rolagem. Além disso, o SUV ganhou desenho bem mais moderno. Na frente, os destaques são a grade frontal com linhas mais finas e os faróis e para-choque redesenhados. Atrás, contudo, é onde se encontra a principal transformação, com a adesão de lanternas horizontais que invadem a tampa do porta-malas e que ficam interligadas por uma linha iluminada, criando um belo efeito à noite. O desenho da coluna traseira também foi alterado, dando ares de esportividade ao SUV.

Novas dimensões

Há mudanças ainda nas dimensões em relação à geração anterior. O SUV agora mede 4,78 m de comprimento (+ 10 cm), 1,93 m de largura, 1,74 m de altura (+ 4 cm) e 2,85 m de entre-eixos (+ 3 cm). O porta-malas também cresceu oferecendo 198 litros a mais, com capacidade para 1.110 litros frente aos 912 litros de seu antecessor. E se você estiver com as mãos ocupadas, pode abrir e fechar a tampa do bagageiro passando a perna abaixo do para-choque traseiro.

Em função do porte e do apelo “de luxo”, a Ford lista como concorrentes do Edge: BMW X3 e X5, Audi Q5, Jeep Grand Cherokee, Volvo XC60 e XC90, Land Rover Discovery Sport, Volkswagen Touareg e Range Rover Evoque. "Existe uma lacuna no mercado entre os SUVs premium e SUVs compactos premium, que é onde o Edge vai atuar", afirma Fernando Pfeiffer, gerente de Produto da Ford.

Motorização e desempenho

O Edge segue equipado com motor 3.5 V6 a gasolina – nada de EcoBoost – que rende 284 cv de potência e 34,5 kgfm de torque a 4.000 rpm. Para comparar, o modelo anterior entregava 289 cv e 35 kgfm, respectivamente. O câmbio também não muda, sendo o automático de seis marchas, mas agora com opção de trocas manuais nas borboletas atrás do volante.

Antes dianteira, a tração agora é integral, atuando automaticamente. Ela faz a transição da força das rodas dianteiras para as traseiras de modo mais suave, aumentando a segurança e reduzindo o consumo de combustível.  Ativado automaticamente, esse sistema avalia as condições de aderência a cada 16 milissegundos, mellhorando o desempenho do veículo, por exemplo, em pista molhada.

Equipamentos de série

O Edge agora vem equipado de série com direção elétrica (era hidráulica na geração anterior) com memória, câmera frontal com visão 180º, abertura do porta-malas com sensor, piloto automático adaptativo, alerta de colisão, assistente de faixa (alerta o motorista e até corrige o volante se necessário), sistema que estaciona o carro sozinho (entra e sai em vagas paralelas e perpendiculares), rodas de liga leve de 20 polegadas, oito airbags (eram seis no modelo anterior) sendo frontais, laterais, de cortina e de joelho para motorista e passageiro dianteiro, cintos de segurança traseiros laterais infláveis, bancos dianteiros aquecidos e refrigerados com ajustes elétricos e traseiros aquecidos, farol alto automático, freio de estacionamento elétrico e sensor de estacionamento dianteiro, todos novidade na linha 2017.

Além disso, o SUV conta com assistente de ponto cego, partida por botão e remota, abertura das portas por código, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura e saídas para os bancos traseiros, sensor de chuva, rebatimento automático dos bancos traseiros e alarme. São opcionais o teto solar panorâmico e o sistema de DVD no encosto de cabeça dos bancos dianteiros, que custam R$ 5.000 cada.

Impressões ao dirigir

As mudanças feitas no Edge fizeram bem ao SUV, que está bem mais atraente na nova geração, por dentro e por fora. O interior agrada, com bom nível de acabamento e materiais agradáveis. O espaço interno também não está nada mal e a abertura do porta-malas por meio de um sensor dá um charme extra ao modelo. Mas ao volante, ele fica devendo um pouco em desempenho. Ao pisar fundo no acelerador, o motor V6 de 284 cv sofre um pouco para mover o SUV de mais de duas toneladas. As respostas em retomadas levam algum tempo, especialmente em subidas. A vantagem é que com as borboletas atrás do volante é possível reduzir as marchas manualmente quando necessário. O câmbio, aliás, trabalha bem, colaborando como pode - o que significa subir os giros a quase 4.000 rpm ao afundar o pé no acelerador para dar fôlego ao Edge.

Durante o test-drive realizado na serra que leva a Campos do Jordão (SP), o consumo registrado ficou em 3,7 km/l, mantendo uma das principais críticas dos donos do modelo anterior. Já a suspensão retrabalhada deixou o ajuste mais firme, melhorando a estabilidade em curvas, mas prejudicando o conforto. Esse sistema não filtra tão bem as imperfeições do piso, passando para os ocupantes qualquer ondulação presente no terreno. Ponto positivo também para a direção, agora elétrica, o que facilita bastante as manobras. Contudo, o ponto alto do novo Edge parece ser a sua ampla lista de equipamentos de série, bem mais recheada que na geração anterior. E a segurança não ficou em segundo plano, acrescentando mais dois airbags, alerta de colisão e sistema que corrige automaticamente a direção ao invadir a faixa de rodagem.

Custo de manutenção

A Ford oferece plano de revisão com preço fixo para o Edge, com manutenção anual ou a cada 10 mil quilômetros. A primeira sai por R$ 124, a segunda por R$ 340 e a terceira por R$ 400, somando R$ 864 durante os três anos de garantia. A fabricante disponibiliza ainda um pacote por R$ 2.607 com quatro anos de garantia e as quatro primeiras revisões pagas ou R$ 3.220 com cinco anos de garantia e as cinco primeiras revisões pagas.

Vai vender? - Como sempre, a Ford não revela o volume de vendas esperado para o lançamento. Entretanto, com tantos atributos, é esperado que o Edge se saia bem no mercado brasileiro. E apesar do preço elevado, o SUV está na faixa de rivais como Evoque (parte de R$ 224.000) e BMW X3 (parte de R$ 225.950). Resta saber se o brasileiro está disposto a desembolsar essa quantia no modelo considerando todos os equipamentos que ele traz de série.

Viagem a convite da Ford

 

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