Primeira fase concluída. É assim que a Citroën está lançando o C3 remodelado: em duas etapas. Primeiramente, apresentou o hatch com suspensão mais macia, um novo visual, interior com novas forrações e ganho de equipamentos.
Em setembro, é a vez da chegada do C3 Automatique, com câmbio automático de quatro marchas e trocas seqüenciais, o mesmo usado pelo 'primo' Peugeot 207. A caixa estará disponível nas versões GLX e Exclusive equipadas com o motor 1.6 16V.
No visual, a maior modificação ficou na frente. O carro ganhou pára-choques remodelados, com entradas de ar maiores e, porque não, exageradas. A grade agora tem o fundo preto com uma borda cromada. Outros detalhes cromados estão também em volta dos faróis de neblina e em outros pontos do pára-choque. Na traseira, apenas os logotipos estão um pouco diferentes. A versão off-road XTR também tem mudanças nos pára-choques dianteiros e traseiros com apliques na cor preta e com imitação de alumínio.
Por dentro, o carro mudou pouco: recebeu novos revestimentos e a alavanca do câmbio tem detalhes em aço escovado. As versões GLX são equipadas com ar-condicionado, direção elétrica, painel digital, alerta sonoro de velocidade, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, vidro traseiro com desembaçador elétrico e limpador indexado à marcha ré, pacote elétrico (vidros, travas e retrovisores) e volante com regulagem de altura e profundidade. As versões Exclusive trazem a mais airbag duplo, revestimento em veludo, faróis de neblina e freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, entre outros itens. Bancos de couro vêm apenas no XTR.
O novo C3 também ganha um pacote tecnológico, com ar-condicionado digital, acendimento automático dos faróis e do limpador do pára-brisa. Estes equipamentos são de série nas versões XTR 1.6 16V e Exclusive 1.6 16V.
Mesmice sob o capô
Os propulsores da linha 2009 do Citroën C3 continuam os mesmos. O motor de 1,4 litro gera 80 cv com gasolina e 82 cv de potência com álcool a 5.250 rpm. O 1.6 16V tem 110 cv (g) e 113 cv (a) a 5.600 rpm. Ambos têm boas respostas. O menor preza pelo torque em baixas rotações e prioriza o uso urbano. O maior é mais completo, pois rende em rotações menores e mais ainda nas maiores. É o ideal para quem enfrenta estrada com freqüência.
Na parte mecânica, foi feito apenas um novo acerto de suspensão, que recebeu novas molas e amortecedores. Ao rodar, é possível perceber que o carro ficou mais macio, sem prejudicar a estabilidade. As imperfeições do piso agora não são tão transmitidas para os passageiros como na versão anterior.
Alguns problemas do C3, porém, permanecem. O espaço interno limitado é um deles. Como o carro mantém a plataforma, isso não seria simples de se resolver. Outro problema, dessa vez mais simples, é a ergonomia. Os botões dos vidros dianteiros ficam no console, ao lado da alavanca do câmbio e não têm função de um toque. As janelas traseiras são acionadas no chão, entre os assentos dianteiros.
O acabamento também poderia ter melhorado além dos revestimentos. Os plásticos são ásperos, embora aparentem ter boa qualidade. O painel e boa parte das portas têm textura pontilhada, que não agrada ao toque. Os encaixes, ao menos, são caprichados e não há rebarbas visíveis.
Confira os preços da linha
1.4 GLX: R$ 39.990
1.4 Exclusive: R$ 42.490
1.4 XTR: R$ 44.290
1.6 GLX: R$ 43.490
1.6 Exclusive: R$ 45.990
1.6 XTR: R$ 48.980
Teste drive feito a convite da Citroën