Onix se volta à música com série Lollapalooza

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Chevrolet Onix Lollapalooza custa R$ 41.980

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Chevrolet fabricará 4.000 unidades do Onix Lollapalooza

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Série especial é mais cara, mas tem itens que não podem ser equipados no modelo em que se baseia

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Laranja é o destaque dentro da cabine

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VW Gol Rolling Stones homenageou um show da banda britânica no Maracanã em 1995.

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Ford Ka MP3 pegou carona no crescimento dos formatos digitais de música em 2005

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Gol e Fox Rock In Rio apareceram em 2011 e repetiram a dose em 2013

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Gol e Fox Rock In Rio apareceram em 2011 e repetiram a dose em 2013

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Desde os tempos de Elvis Presley e sua famosa relação com modelos da marca Cadillac, nos anos 1950, que a música e os automóveis estão intimamente ligados. Seja como tema de canção ou opção de marketing para as vendas, esse relacionamento rende frutos. O mais novo exemplo é o Chevrolet Onix Lollapalooza, série especial que pega carona no festival que ocorreu em São Paulo (SP) no final de semana dos dias 5 e 6 de abril. “É uma questão de posicionamento de produto”, explica Marco Pacheco, Diretor de Marketing da marca, “queremos reforçar o Onix entre os jovens e buscar parcerias com os festivais é uma escolha natural”.

A montadora produzirá 4.000 unidades da edição. Baseada na 1.0 LT, custa R$ 41.980 e traz de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, rodas de liga leve de 15 polegadas e porta-óculos. Há também o My Link, sistema de entretenimento com tela de toque e conectividade via Blutooth e USB, além de reproduzir fotos e vídeos. Entre os itens exclusivos da série Lollapalooza, o carro recebeu detalhes em laranja nas costuras e nos tapetes de borracha dos porta-trecos, além dos adesivos externos. O modelo LT mais completo, que não recebe as rodas em liga, custa R$ 39.690.

A motorização é a mesma da versão em que se baseia e o 1.0 flex da Chevrolet desenvolve 80 cv com etanol e 78 cv com gasolina. Para o Onix Lollapalooza a única opção de câmbio é o manual de cinco marchas.

Música e mercado

“As séries especiais já caíram no gosto do brasileiro, pois entregam exclusividade e uma boa relação custo x benefício”, diz Pacheco. E, de fato, não é de hoje que as montadoras lançam mão dessa tática. Há ganhos de ambos os lados: as fabricantes podem reforçar as vendas de um modelo ou atrair e se aproximar de um público específico, enquanto os compradores recebem um carro diferente dos modelos de série convencionais.

Já foram tantas que dá até para ficar apenas com as relacionadas com música. Como o Volkswagen Gol Rolling Stones, de 1995, que aproveitou o show dá banda britânica no estádio do Maracanã para oferecer a primeira série especial da segunda geração do hatch. E a VW repetiu a dose quando apresentou as séries especiais Rock In Rio para o Gol e o Fox na edição de 2011 com direito a bis em 2013.

Mas as séries especiais dos carros que se voltam à música não ficam apenas com shows e festivais. Em 2005, com o crescimento do consumo de músicas em formatos digitais, a Ford lançou uma série especial MP3 para o Ka, em homenagem ao formato mais comum de arquivos de música.

No caso do Onix Lollapalooza, o carro entrega resultados nos dois frontes: o consumidor recebe um carro mais equipado e com itens que não podem ser adquiridos na versão em que se baseia enquanto a montadora vai atrás do público mais jovem, que vai perpetuar essa longa reação da música com os carros.