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Suzuki lança S-Cross com preços a partir de R$ 74.900

Chegando agora às concessionárias no País, o crossover é vendido em quatro versões, sendo duas 4x4, e com motor 1.6

24/04/2015 - Anamaria Rinaldi, do Guarujá (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Enquanto o jipinho SX4 dá adeus ao mercado - ele já não é encontrado nem em estoque no País - a Suzuki lança por aqui o seu sucessor, o SX4 S-Cross. Fabricado na Hungria, o crossover (como é chamado pela fabricante) estará à venda nas concessionárias brasileiras até o final deste mês. E se você se lembra do desenho do carro, é porque ele foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo no final do ano passado. Ele chega em quatro versões com preços entre R$ 74.900 e R$ 105.900.

De cara, o visual não é seu forte. Ele tem linhas de SUV, mas a frente resultou em um estilo mais simpático do que robusto. Em questão de tamanho, ele é maior do que seu antecessor, com 4,30 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,59 m de altura e 2,60 m de entre-eixos. Seu porta-malas é amplo e leva 440 litros, o que pode ser aumentado para 1.270 litros com os bancos rebatidos. Nada mal. "O S-Cross foi pensado sob o ponto de vista funcional", define o presidente da Suzuki do Brasi, Luiz Rosenfeld. E o objetivo foi alcançado.

Versões e equipamentos

A versão de entrada GL (R$ 74.900) traz de série direção elétrica, ar-condicionado, computador de bordo, rodas de liga leve aro 16, trio elétrico, faróis de neblina, volante revestido de couro com comandos de áudio e ajustes de altura e profundidade, rádio com MP3, entrada USB e Bluetooth e sistema isofix para cadeiras infantis (fixação no chassi).

A GLX acrescenta ar-condicionado com duas zonas de temperatura, rodas aro 17, rack de teto, retrovisores externos rebatíveis e com repetidores de seta, borboletas atrás do volante para fazer trocas de marcha manuais, partida por botão, controlador de velocidade, airbags laterais e de cortina, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e sensor de estacionamento dianteiro e traseiro. Por R$ 7.000 a mais, a versão GLX 4x4 traz ainda bancos de couro e o sistema AllGrip, que atua no controle de tração (leia mais abaixo).

A topo de linha GLS conta com todos os itens citados, além de teto solar panorâmico, faróis bixenônio, lanternas de LED, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, retrovisor interno eletrocrômico (antiofuscante) e central multimídia com tela de oito polegadas e GPS integrado. O único opcional, oferecido apenas na GLS, é o teto pintado de preto ou bege, opções disponíveis dependendo da cor da carroceria - acrescenta R$ 1.000 ao valor do carro. Pintura metálica e perolizada acrescentam outros R$ 1.400.

Cinco estrelas

O S-Cross adota materiais leves e reforçados em sua construção, o que garantiu ao modelo cinco estrelas no teste de colisão Euro NCap, com nota máxima tanto na proteção de adultos quanto de crianças e pedestres. Outra vantagem é o baixo peso, que varia entre 1.085 kg e 1.190 kg de acordo com a versão. Para comparar, o Honda HR-V - apontado como grande rival - pesa 1.740 kg.

Mas quem puxa tudo isso? Um motor 1.6 16V movido a gasolina com duplo comando de válvula variável só na admissão. Esse propulsor entrega 120 cv de potência e torque máximo de 15,5 kgfm a 4.400 rpm. A versão de entrada GL traz câmbio manual de cinco marchas, enquanto as demais possuem um automático do tipo CVT (continuamente variável) que simula sete marchas.

Segundo Rosenfeld, "o objetivo era oferecer uma dirigibilidade equivalente ao do Swift Sport". A ideia é ótima, pena que o S-Cross ficou devendo nesse aspecto. O motor 1.6 parece fraco para o porte do carro, que sofre em retomadas e trabalha quase sempre em giros médios (em torno de 3.500 rpm a 4.000 rpm). Com o CVT, o quadro é um pouco pior, pois ele eleva consideravelmente o nível de ruído na cabine até ultrapassar os 4.000 giros e fazer a troca de marcha. Suas vantagens são a comodidade de não precisar acionar a embreagem e o funcionamento suave e progressivo. E se você precisar fazer uma ultrapassagem, por exemplo, pode recorrer às borboletas atrás do volante e alterar entre as sete marchas que esse CVT simula. A transmissão manual dá mais agilidade ao carro, com engates curtos e precisos, mas só está disponível na configuração de entrada.

Ponto forte: consumo

O ponto alto do S-Cross é o consumo. Em trecho misto cidade/estrada, o modelo registrou média de 14,6 km/l durante a avaliação do iCarros. Ele é nota A no Inmetro, cujos dados apontam 11,9 km/l em uso urbano e 13,2 km/l em uso rodoviário. Vale lembrar que ele só bebe gasolina. E por que dessa escolha? "O S-Cross é entre 68% e 80% mais econômico com gasolina do que os concorrentes com etanol. Até a emissão de CO² é muito boa, mesmo sendo movido só a gasolina. Não compensava fazer o carro flex", defende o presidente da Suzuki do Brasil.

O resto do conjunto merece elogios, com uma suspensão bem acertada e confortável mesmo em pisos irregulares e direção direta e precisa independente da situação. A direção elétrica, aliás, conta com uma tecnologia que melhora as respostas conforme a velocidade e a aderência ao piso (no caso das versões 4X4 equipadas com o AllGrip), reduzindo o esforço e o movimento necessário no volante. 

Vocação fora de estrada?

O aventureiro possui o sistema AllGrip, que está disponível somente nas duas versões com tração 4x4 e funciona como uma ajuda em pisos molhados ou no barro, por exemplo. Por meio de um botão no console central, o motorista pode escolher entre quatro modos (Auto, Neve/Lama, Sport e Lock). Ele controla a ditribuição de força entre as quatro rodas automaticamente, independente do modo que estiver selecionado pelo condutor, buscando sempre a melhor condição de aderência. 

No modo Auto, o sistema trabalha com tração apenas nas rodas dianteiras, acionando as traseiras sob demanda quando houver necessidade. Ele usa informações de aceleração, aderência e esterço do volante para decidir quais rodas devem ser tracionadas. Isso ajuda, por exemplo, ao chegar numa curva muito rápido. Há ainda o modo Sport, que altera respostas de motor, câmbio e direção para criar uma condição mais esportiva, e o Lock, que mantém torque nas quatro rodas, auxiliando em situações fora de estrada. "Mas o S-Cross não é um carro off-road, porque não possui ângulo de entrada e de saída para isso", lembra Rosenfeld. Sua altura livre do solo é de 180 mm, com 190 mm na topo de linha GLS.

Vida a bordo

O acabamento do Suzuki é muito bom, com materiais agradáveis tanto visualmente quanto ao tato. Destaque para o porta-malas que possui amortecedores na tampa (não ocupa espaço da bagagem no interior) e conta com uma tampa removível que cria uma divisória (ideal para guardar objetos menores).

A posição de dirigir é muito boa, com diversos ajustes e todos os comandos à mão. A central multimídia, de série apenas na configuração topo de linha, se destaca pelo sistema que permite conectar o smartphone e usar a conexão wifi do celular, baixando aplicativos para o aparelho do carro. Assim, você pode usar a tela do carro para ver o Waze, por exemplo. Claro que você ainda irá gastar seu pacote de dados de internet para usar o aplicativo.

O espaço interno também agrada, com bons centímetros para as pernas e a cabeça de quem vai no banco traseiro. Porém, na configuração topo de linha com o teto solar, pessoas mais altas vão sofrer. O túnel central também não é muito elevado, permitindo que três pessoas se acomodem bem.

Vai vender? - A Suzuki conta hoje com apenas 54 concessionárias em todo o País, um número pequeno para quem quer ser grande. Ciente disso, a empresa é conservadora em suas projeções e espera vender 250 unidades do S-Cross por mês, somando 2.000 unidades até o final de 2015. Desse total, a maior parte deverá ser da versão intermediária GLX, sendo 40% da configuração 4x2 e 30% da 4x4. A topo de linha deve representar 25% das vendas, enquanto a de entrada deve ficar com apenas 5%.

Ou seja, o modelo de maior volume vai brigar de frente com o Honda HR-V mais caro, que está na mesma faixa de preço e também vem com câmbio CVT. Outro rival apontado pela fabricante será o Mitsubishi ASX, o que caracteriza uma disputa interna, já que ambas as empresas são representadas no Brasil pelo grupo Souza Ramos - a Suzuki até usa a fábrica da Mitsubishi em Catalão (GO). Podemos listar também Jeep Renegade, Ford EcoSport e Renault Duster. É, será uma briga dura para o novato da Suzuki.

Veja a tabela de preços do Suzuki S-Cross:

GL 4x2 manual - R$ 74.900
GLX 4x2 CVT - R$ 88.900
GLX 4x4 CVT - R$ 95.900
GLS 4x4 CVT - R$ 105.900

Test-drive a convite da Suzuki

 

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