27/04/2017 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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O atendimento começa no dia 3 de maio e consiste na substituição do software da unidade de comando do motor. A presença desse software, que tem a função de detectar as condições de testes em laboratório, burla os testes de emissões de poluentes. O problema já havia sido reconhecido pela fabricante no Brasil em 2015.
Veículos afetados:
Amarok 2011 - de BA000257 até BA000338
Amarok 2011 - de B8000200 até B8082605
Amarok 2012 - de CA001950 até CA026145
A Volkswagen, porém, afirma que "está em contato com as autoridades competentes de forma a demonstrar que este software não altera os níveis de emissões das picapes Amarok comercializadas no mercado brasileiro". O tempo estimado para o atendimento é de 30 minutos.
A Volkswagen disponibiliza o telefone 0800 019 5775 e o site para mais informações.
Modelos 2014 e 2015 também podem estar envolvidos
A Volkswagen responde a um processo administrativo junto ao Ibama. Após testes de emissão de poluentes feitos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a pedido do Ibama, a montadora foi condenada a pagar multa de R$ 50 milhões e ainda a convocar os proprietários de veículos Amarok anos 2011 e 2012 para recall.
Nestes mesmos testes feitos pela Cetesb há indícios de que as picapes Amarok anos 2014 e 2015 também estejam equipadas com o mesmo dispositivo que altera seu desempenho. Com isso, o Ibama já solicitou novos testes nos veículos fabricados recentemente.
A Amarok vendida no Brasil é importada da Argentina e conta com motor 2.0 a diesel produzido na Alemanha. Segundo a empresa, parte dos modelos 2012 e todos fabricados a partir de 2013 não estão equipados com o software fraudado. Da mesma forma, a Volkswagen afirma que não há irregulares nos demais motores oferecidos no mercado brasileiro, tanto a gasolina quanto flex.
Entenda o caso "dieselgate"
O caso conhecido como "dieselgate" ficou popular no mundo todo após testes de emissão de poluentes comprovarem que a Volkswagen instalou softwares nos motores a diesel dos veículos Amarok anos 2011 e 2012 que adulteravam os resultados das avaliações realizadas nos EUA, no Brasil e na Europa.
No Brasil, a montadora vendeu cerca de 17 mil veículos com este equipamento, que faz parecer que os carros emitem menos poluentes do que a realidade. A Volkswagen assumiu ter violado os testes para se enquadrar nos padrões de emissão de óxido de nitrogênio (NOx).
Os carros com esse dispositivo emitem, em média, 1,101 g/km de óxidos de nitrogênio, sendo que o limite permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, na época do lançamento do carro, era de 1 g/km. Isso significa que esses veículos já soltaram 100 toneladas de poluentes acima do permitido.
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