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“Estabilidade”

De acordo com o presidente da entidade, Luiz Moan, a diminuição dos licenciamentos se deve à redução dos dias úteis. “No mês de agosto tivemos dois dias úteis a menos do que em julho, mas, apesar disso, houve uma estabilidade no número de vendas diárias”, diz o executivo.

Ao todo, foram emplacadas 200.097 unidades em agosto, contra 219.688 emplacamentos de julho e 212.524 emplacamentos de junho. “Tanto agosto como julho tiveram um número diário aproximado, mas não estamos satisfeitos com isso”, completa o presidente da Anfavea.

Exportações em alta

O número de exportações, por sua vez, segue em crescimento. No último mês, foram exportados 32.514 veículos, ante as 25.838 unidades que saíram do País em julho, o que representa um aumento de 25,8%. Além disso, a soma das exportações nos primeiros oito meses deste ano é de 241.905 unidades, contra 218.620 unidades do mesmo período de 2014 - isso significa uma melhoria de 10,7%.

Novos acordos comerciais

De acordo com Moan, a expectativa é que novos acordos comerciais entre os países vizinhos melhorem ainda mais as exportações de veículos neste ano. “Na última sexta-feira foi renovado o acordo com o Uruguai e, para a próxima semana, deve ser firmado um acordo com a Colômbia e com o Peru”, explica o executivo.

No caso do Uruguai, a cota de exportação duplicou, passando de 8.500 unidades anuais, para 8.500 veículos a cada seis meses, totalizando 17 mil veículos por ano. “Também sabemos que o governo brasileiro está em negociações com o Paraguai e, com todas essas mudanças, devemos complementar as exportações já neste mês de setembro”, afirma Luiz Moan.

Expectativas para o mercado

De acordo com a entidade, os números previstos em julho para o mercado automotivo neste ano serão mantidos. Na época, a Anfavea declarou uma expectativa de redução de 17% na produção e de 19,5% no licenciamento de veículos leves, enquanto as exportações teriam alta de 1% em comparação a 2014.

“Com a queda da confiança do consumidor, ainda não encontramos um ponto de equilíbrio para refazer as previsões do mercado. A expectativa para as exportações também se manteve, porque preferimos esperar o acordo que será firmado com a Colômbia para poder repensar as previsões”, diz Moan.

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