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Vendas de 0km caem 16% no primeiro trimestre

Nos primeiros três meses de 2015, o mercado de veículos 0km caiu 16,2% na comparação com o mesmo período de 2014

07/04/2015 - Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Passados os três primeiros meses do ano, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o balanço do período. E as notícias não são boas. Foram comercializados 649.863 veículos leves 0km contra 775.331 unidades no mesmo trimestre de 2014. A queda foi de 16,2% no comparativo. A produção de automóveis caiu: queda também de 16,2%. Enquanto entre janeiro e março de 2014 foram construídos 791.670 veículos, em 2015 apenas 663.100 unidades deixaram a linha de produção.

“Nós apenas consolidamos nossa previsão de um cenário bem difícil no primeiro trimestre”, afirmou Luiz Moan, presidente da Anfavea. “Mas para o segundo semestre, com muitos feriados em dias úteis, não esperamos uma melhora significativa”, disse.

Olhado isoladamente, o mês de março de 2015 registrou o licenciamento de 226.336 carros novos, contra 179.262 em fevereiro. Apesar da alta de 26,3%, Moan não comemorou o crescimento: “Não dá para afirmar que é um sinal de recuperação, pois o carnaval ocorreu em fevereiro e tirou dias úteis de venda”. Quanto mais dias úteis, ou menos feriados, melhor para as vendas. Na comparação com março de 2014, que marcou 229.128 novos licenciamentos, a queda foi de 1,2%.

Menos vendas, mais carros no pátio e sem luz no fim do túnel

Com as vendas caindo e a produção desacelerando o cenário de pátios de montadoras lotados tende a ser mais comum. Enquanto em fevereiro de 2015 cerca de 329 mil carros 0km das associadas da Anfavea aguardavam ser vendidos, em março o número saltou para pouco mais de 360 mil unidades. “No atual ritmo de vendas, isso significa que um carro novo fabricado fica em média 46 dias no pátio até ser vendido”, informou Luiz Moan.

A Anfavea afirma que não trabalha com nenhuma expectativa de que o governo tente melhorar a situação por meio de incentivos fiscais, como foi feito no passado com a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Então a recuperação do mercado dependerá somente da melhoria do cenário econômico, segundo a entidade.

“Nós (da Anfavea) cremos que, se o governo conseguir implementar todas as medidas de ajustes fiscal que propôs no início de 2015 e se a população se sentir mais segura com as mudanças, poderemos ter um segundo semestre de recuperação”, finalizou Moan.

A previsão inicial para 2015 era de que os licenciamentos deveriam permanecer estáveis, com valores próximos dos 3,5 milhões de vendas registradas em 2014. Porém, após um primeiro trimestre negativo, a associação reviu os números. Agora, a Anfavea trabalha com a expectativa de que 2015 se encerre com cerca de 2,9 milhões de unidades comercializadas, numa queda de 12,3%.
 

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