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Corolla fica mais potente com motor de 2,0 litros

Com novo propulsor e mudanças na linha, a Toyota tenta se estabelecer como líder do segmento de sedãs médios

17/03/2010 - Fernando Pedroso, de Itu (SP) / Fonte: iCarros

A Toyota acaba de aplicar mais um golpe na Honda pela briga no segmento de sedãs médios, no qual está na liderança com 6.971 unidades vendidas nos dois primeiros meses deste ano. Para se manter em primeiro lugar, o Corolla saiu na frente do Civic e ganhou um motor de 2,0 litros, bloco que o rival também terá em breve. O propulsor vem montado do Japão já adaptado para ser abastecido com álcool. Para isso, o bloco, também usado nas Filipinas, teve a taxa de compressão aumentada.

A potência máxima atingida com etanol é de 153 cv. Com gasolina, cai para 142 cv, sempre a 5.600 rpm. O torque máximo do novo motor aparece aos 4.000 giros com força de 20,7 kgfm com álcool e 19,8 kgfm com combustível fóssil. Quebrando uma tradição, a Toyota divulgou dados de aceleração de 0 a 100 km/h, 11,6 segundos contra os 12,58 segundos do 1.8. O consumo urbano com etanol aumentou pouco, de 6,43 km/l do 1.8 para 6,17 km/l do 2.0. Parte deste mérito é do comando de válvula variável tanto para admissão quanto para exaustão. O 1.8 tem o item apenas para a entrada de ar. Os números foram medidos pelo Instituto Mauá.

Faltou apenas o câmbio automático de cinco marchas, apesar de o modelo topo de linha ter uma caixa completamente nova, mas que mantém as quatro velocidades. A Toyota explica que elas já atendem o esperado para o carro. ‘Trabalhamos com metas de desempenho e consumo, atingidas com este câmbio, então, não há o porquê de investir em uma caixa de cinco ou seis velocidades’, disse Hiroy Fujita, engenheiro-chefe da Toyota do Japão, onde o motor foi desenvolvido. Por outro lado, a transmissão recebeu a opção de trocas sequenciais, inclusive por borboletas atrás do volante.

Com o novo propulsor, o Corolla 2.0 teve a suspensão e a direção recalibradas. A assistência do volante é elétrica, como a que o Civic adotou neste ano, mas a suspensão traseira segue sendo de eixo de torção, enquanto o rival já utiliza a independente multlink. Mesmo assim, o carro se mostrou confortável e estável ao mesmo tempo.

Durante o teste-drive, que foi de São Paulo a Itu, passando antes por Indaiatuba, pudemos comparar os dois motores disponíveis. Em relação ao já conhecido 1.8, o 2.0 entrega uma arrancada mais consistente e retomadas mais rápidas. A força do motor está sempre disponível, tanto em baixas como em altas rotações. O câmbio, no modo manual, sofre um pouco com respostas lentas, item anulado no modo automático. As borboletas atrás do volante tentam dar um ar esportivo ao carro, que preza mesmo pelo conforto. O uso das trocas sequenciais é uma novidade, mas que não deve ser utilizada com frequência por quem busca um rodar suave, característica principal do sedã da Toyota.

Versão SEG vira Altis

O novo motor de 2,0 litros do Corolla será utilizado nas versões XEi e Altis, que entrou no lugar da antiga SEG. As duas serão vendidas com câmbio automático e bancos de couro, com preços partindo de R$ 75.830 para a XEi e R$ 89.160 para a cara Altis. O antigo propulsor de 1,8 litro, que entrega até 136 cv de potência, foi mantido para as configurações XLi e GLi, que custam R$ 61.890 e R$ 65.660, respectivamente. Ambas têm opção de câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro.

Apesar das mudanças, as novidades do Corolla 2.0 se resumem aos logotipos ‘2.0’ na traseira e ‘Dual VVTi Flex’ nos para-lamas. A Toyota espera que a linha se divida em 10% para o XLi 1.8, 30% para GLi 1.8, 50% para a XEi 2.0 e 10% para a Altis 2.0. Segundo o presidente da Toyota para o Mercosul, Shozo Hasebe, a competição deste segmento será mais acirrada. ‘Já nos preparamos para isso com o lançamento do Corolla 2.0’, disse.

Recall – Além de falar sobre as mudanças do sedã médio da marca, o presidente da Toyota acalmou os clientes repetindo que nenhum carro vendido no Brasil terá necessidade de ser convocado para o recall mundial anunciado em fevereiro. ‘Os componentes que causaram os problemas nos Estados Unidos não são usados nos produtos daqui’, explicou. Na América do Norte, a fabricante teve de consertar milhares de veículos por conta do acelerador que travava com o carro em movimento.

Viagem feita a convite da Toyota

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