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Impressões da versão manual LXS

Leia as opiniões da equipe sobre a versão intermediária com câmbio manual

27/04/2012 - Rafael Mandelli e Thiago Moreno / Foto: Rafael Mandelli / Fonte: iCarros

Impressões da versão manual LXS

Honda Civic, por Rafael Mandelli

Visualmente, o Civic ficou com um ar mais jovem com a transformação estética da penúltima geração, lançada em 2006. Com as mofificações incorporadas para 2012, mostradas no final do ano passado, o modelo ficou menos ousado, mas manteve a mesma identidade visual da geração anterior.

A versão de entrada, LXS 1.8, custa R$ 69.700. Pelo valor, poderia agregar bancos de couro e tecnologia bluetooth, além de abusar menos do uso excessivo de plástico no acabamento. Na cabine, vale destacar dois pontos positivos: o diâmetro da direção, menor que o encontrado em outros modelos, dá uma sensação de esportividade na hora de pilotar o sedã, e o toque de modernidade dado pelo painel digital divido em duas partes, que agora conta com uma tela de cinco polegadas.

A tecnologia ECON, que gerencia o funcionamento do carro para economizar combustível, esteve ligado durante toda a avaliação do carro. O consumo alcançou 7 km/l em trecho urbano e na estrada teve picos de quase 9 km/l, com etanol. Nada muito surpreendente.

Honda Civic, por Thiago Moreno

O primeiro passo foi absorver o desenho do Civic, que ficou mais anguloso e, de certa forma, remete ao irmão maior Accord na dianteira. Na traseira, há quem veja um "quê" de Mercedes-Benz Classe C nas lanternas e quem prefira as do modelo anterior. Na minha opinião, não ficaram nem melhores nem piores, apenas diferentes e não destoam do restante do carro.

Depois fiquei na dúvida: é um Civic, New Civic, Renew Civic, New New New Civic ou MiniAccord? Não importa quantos adjetivos sejam colocados à frente do nome: o carro mantém os predicados de desenho, mesmo internamente. É lá que se dá de frente com o painel em dois níveis, lembrando um cockpit de aeronave. Com a adição de uma tela LCD ao lado do tacógrafo e as barras do sistema "Econ" indicando a condução mais econômica, parecia mesmo um video game. No acabamento, gostei do volante de pequeno diâmetro e boa empunhadura, assim como da qualidade dos encaixes das peças. Porém, num carro de quase R$ 70 mil, os plásticos lisos e rígidos não caem bem.

Falando sobre o desempenho, o bloco 1.8 litro do Honda Civic é competente: entrega desempenho quando se precisa acelerar e economia quando não se pode, tudo graças ao sistema "Econ", que altera o mapeamento da injeção eletrônica e as respostas do carro. Nesse modo e em meu tipo de condução urbana, o carro chegou a fazer 7 km/l de etanol. Uma boa marca para um veículo deste porte. Com acelerador grudado ao assoalho, ele não fica para trás de seus concorrentes com motores de 2,0 litros.

Rodando, o Civic é duro, mas a estabilidade melhorou. Se antes ele só "sacolejava", agora contorna as curvas com mais firmeza. A direção com assitência elétrica é bem leve em velocidades baixas e ganha peso conforme a velocidade. Passa uma sensação artificial numa condução mais esportiva, no entanto.

A lista de equipamentos inlui câmera de ré, rodas de 16 polegadas, airbag duplo, freios ABS, freios a disco nas quatro rodas, rádio com leitor de MP3 e comandos no volante. Pelo valor de R$ 69.700, faltou conectividade via bluetooth.

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