Em maio, o iCaminhões trouxe uma matéria especial mostrando quais eram as melhores estradas e corredores rodoviários do Brasil segundo os dados da última Pesquisa CNT de Rodovias (realizada no final do ano passado pela Confederação Nacional do Transporte). Três fatores apontaram quais são as qualidades fundamentais de uma rodovia: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. No item Pavimento, analisou-se a capacidade do asfalto em suportar peso, bem como suas condições gerais de conservação e grau de desgaste que aplica aos pneus. A Sinalização se divide em dois grupos: horizontal (composta pelas faixas pintadas no centro e laterais do solo) e vertical (que são as placas de limite de velocidade e informativas). Por fim, a Geometria da Via envolve elementos que influem diretamente na segurança dos motoristas, ou seja, as características espaciais da pista, como quantidade e largura de faixas, acostamentos e curvas.
Por meio destes critérios, o estudo cobriu 95.000 quilômetros de vias estaduais e federais, e após a análise dos dados elas foram classificadas com avaliações como Péssimo, Ruim, Regular, Bom e Ótimo. As 10 melhores estradas e trechos rodoviários do Brasil foram todas localizadas no Estado de São Paulo (com classificação de nível Ótimo). Agora, o Icaminhões levanta um ranking com as piores, classificadas a partir do nível Ruim. Das 10 estradas, seis estão na Região Norte, três no Centro-Oeste e uma no Sul. Em comum, estes trechos estaduais e federais não possuem administração por concessionárias (como ocorre na grande maioria das estradas paulistas) e expõem a que ponto o abandono público pode aumentar o Custo Brasil e pôr em risco diariamente a vida de milhões de usuários.