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As mulheres importantes para a história do automóvel

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, conheça as pioneiras na história do automóvel no Brasil e no mundo

09/03/2015 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem (8), o iCarros lista algumas mulheres que tiveram papel importante ao longo da trajetória do automóvel e do automobilismo. Veja quem são e as suas histórias.

Bertha Benz

Considerada a “mãe” do automóvel, Bertha Benz foi a pessoa responsável pela sua popularização, além de ser o primeiro piloto de teste da história. Sem o conhecimento do marido Karl Benz, Bertha pegou o Patent-Motorwagen Nº 3 e realizou a primeira viagem de longa distância em um veículo motorizado em 1888. Seu objetivo era comprovar a confiabilidade do veículo, um triciclo. Ela embarcou no modelo com os dois filhos e percorreu cerca de 104 km entre as cidades de Mannheim e Pforzheim.

No caminho, ela enfrentou problemas, solucionando-os como pode. Bertha chegou a usar um prendedor de cabelo para desobstruir o tubo de combustível que entupiu. Ela também foi responsável por sugerir melhorias que foram adotadas no modelo, como o uso de uma terceira marcha após ter dificuldade para subir uma ladeira com o veículo de apenas duas marchas. Outra inovação atribuída à senhora Benz é a invenção da lona de freio. Com medo de que os freios não funcionassem corretamente nas descidas, ela os renovava frequentemente nas cidades por onde passava.

Duquesa d’Uzés

A Duquesa Anne d’Uzés foi a primeira mulher a obter habilitação para dirigir na história. Isso foi em 1898, na França. Dois meses depois desse feito, porém, ela conquistou outro marco histórico: foi a primeira mulher a receber uma multa de trânsito, por excesso de velocidade. Ela trafegava a 15 km/h, quando o limite nas ruas parisienses era de 12 km/h na época. A duquesa também fundou o primeiro clube feminino do automóvel da França.

Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling

No Brasil, as mulheres pioneiras a conseguir habilitação para dirigir foram Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling, também a primeira para-quedista do País, que conseguiu sua habilitação em 1932, em Vitória (ES). Schorling conseguiu ainda a habilitação para motos em 1933.

Mary Anderson

A norte-americana Mary Anderson é responsável por criar o limpador de para-brisa. Durante uma viagem a Nova Iorque em 1903, ela observou que os motoristas dos bondes precisavam abrir as janelas sempre que chovia. Para resolver esse problema, ela desenvolveu um braço com ponta de borracha que os condutores poderiam usar de dentro dos bondes por meio de uma alavanca. Sua invenção só se tornou equipamento obrigatório nos veículos nos EUA em 1916.

Madame Camille Du Gast

A primeira mulher piloto da história foi a francesa Madame Camille Gamond Du Gast, que participou de um rali entre as cidades de Paris e Berlim em 1901. Ela percorreu 1.105 quilômetros, largando em 122º lugar e terminando em 33º na classificação geral e em 19º em sua categoria. A prova durou 25 horas e 30 minutos. Vale destacar que ela dirigia um Panhard-Levassor de 20 cv de seu marido, que não era preparado para corridas.

Maria Teresa de Filippis

A primeira mulher a participar da Fórmula 1 foi a italiana Maria Teresa de Filippis, que se inscreveu em cinco corridas entre 1958 e 1959, largando em apenas três e tendo como melhor resultado um 10º lugar no Grande Prêmio da Bélgica de 1958. Ela parou de correr após o Grande Prêmio de Mônaco do ano seguinte.

Lella Lombardi

Outra italiana a marcar presença na Fórmula 1, Lella Lombardi assumiu um monoposto da categoria entre 1974 e 1976, após quinze anos sem nenhuma mulher na competição. Chamada Maria Grazia Lombardi, mas conhecida como Lella Lombardi, ela se inscreveu em dezessete corridas e largou em doze. Seu melhor resultado foi no Grande Prêmio da Espanha de 1975, quando terminou na sexta colocação. Lombardi foi a primeira mulher a pontuar na categoria.

Giovanna Amati 

A italiana Giovanna Amati foi a última mulher a participar da Fórmula 1, em 1992, quando tentou se classificar nas três primeiras corridas da temporada pela extinta Brabham. Infelizmente, ela não conseguiu, abandonando a categoria e sendo substituída por Damon Hill.

Danica Patrick

Danica Patrick é atualmente piloto da Nascar, ostentando o título de mulher mais bem sucedida no automobilismo. A norte-americana é a primeira mulher a conquistar a pole position – primeira posição no grid de largada - na Nascar, vitória obtida em 2013 na prova Daytona 500, a mais importante e tradicional da categoria. Ela leva ainda o título de primeira mulher a vencer uma corrida na Fórmula Indy, em 2008, além de ser a primeira a subir ao pódio na famosa corrida das 500 Milhas de Indianápolis ao chegar em terceiro lugar em 2009.

Mary Barra

Nascida Mary Teresa Makela e hoje conhecida pelo sobrenome do marido, Mary Barra assumiu o cargo de presidente-executiva global da GM em janeiro de 2014, se tornando a primeira mulher na história a liderar uma montadora.

A GM, aliás, possui um histórico de mulheres no comando. A subsidiária brasileira já foi comandada por duas norte-americanas: Denise Johnson, que ficou no posto por apenas oito meses entre 2010 e 2011, e Grace Liblein, que liderou a GM do Brasil entre 2011 e 2012. Além disso, à frente das operações da empresa na Argentina, no Uruguai e no Paraguai está a brasileira Isela Costantini.

 

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