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Aircross e Idea trilham entre SUV´s e minivans

Mistura de SUV, minivan e monovolume, modelos agregam espaço e versatilidade, mas não são práticos na condução

22/11/2010 - Texto e fotos: Anelisa Lopes / Fonte: iCarros

Pessoas que buscam um carro moderno com perfil aventureiro. A definição parece superficial para classificar o tipo de cliente que mira carros como o Fiat Idea Adventure e o Citroën AirCross. Na verdade, a pretensão aventureira é quase nula – levando-se em conta que o bloqueio do diferencial do Fiat sirva mais para passar da lama e vencer ladeiras molhadas -, e o que pode ser destacado nestes dois modelos, além da parafernália visual, é a lista de equipamentos e a versatilidade interna.

Mais barato, o Idea Adventure custa R$ 59.010 e tem um motor mais potente, 1.8 e.torQ bicombustível de 132 cv de potência e 18,9 mkgf de torque. Para duelar com o AirCross, foi escolhida a versão com câmbio manual, já que o modelo também é oferecido com transmissão Dualogic. Na lista de equipamentos, contam airbag duplo, freios ABS, rodas de liga leve de 15 polegadas, bancos de couro, trio elétrico, CD player com MP3, bússula/inclinômetro, além do bloqueio do diferencial Locker, acionado por meio de um botão no painel em velocidade inferior a 20 km/h.

Recém-chegado ao mercado, o AirCross é a versão com adereços do C3 Picasso vendido na Europa. O lançamento, disponível em três versões, é uma das principais apostas da Citroën no mercado brasileiro para expandir suas vendas. O mais completo, Exclusive, sai por R$ 61.900 (mais R$ 710 de pintura metálica, a não ser que você queira levar um carro branco). Sai da fábrica de Porto Real (RJ) com airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, piloto automático e limitador de velocidade, trio elétrico, ar-condicionado digital, CD player com MP3/entrada USB e iPod, bancos de couro e rodas de 16 polegadas. Sob o capô, há um motor 1.6 de 113 cv de potência e 15,8 mkgf de torque.

Esteticamente, AirCross e Idea Adventure seguem a receita pioneira do Volkswagen CrossFox: suspensão elevada, estepe na porta do bagageiro e rack no teto, embalados em meio a rodas de liga leve, adesivos, moldura nas rodas e para-choques avantajados. Ambos possuem espaço interno abundante, mas não são práticos na condução: possuem altura elevada do solo, o que dificulta entrada e saída para quem é de baixa estatura, e necessitam de uma operação para acessar o porta-malas.

O Citroën privilegia a condução no trânsito, graças às relações de velocidades mais curtas e ao engate mais preciso do câmbio, mas a impressão que se tem é a de que o carro é muito pesado para bloco 1.6 16v. A posição para dirigir é boa e a visibilidade é garantida pela grande área envidraçada. Para quem é dependente de GPS, a Citroën vendo o equipamento como opcional para o veículo (R$ 2.400). O problema é que até o motorista se acostumar, vai confundir os botões do navegador com os do rádio.

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