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Apesar de maior, briga do Cerato é com o City

Ainda que tenha porte para enfrentar o Civic, tabela de preços permite um duelo entre Kia Cerato e o ‘pequeno’ Honda City

02/12/2009 - Texto e fotos: Fernando Pedroso / Fonte: iCarros

No lançamento do Kia Cerato, em agosto deste ano, a marca não escondeu que o objetivo do modelo era brigar no mercado de sedãs com o então recém-chegado Honda City. Mas, como, se o coreano tem o porte do Civic? Uma rápida olhada na tabela de preços e lá está a resposta. O Cerato mais barato custa R$ 51.500 e conta com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, airbag duplo e CD-Player. Por R$ 54.700, é possível levar para casa ar-condicionado digital, freios ABS com EBD (distribuidor eletrônico de frenagem) e rodas de 16 polegadas. Escolhemos, então, a versão automática, que traz tudo isso, e sai por R$ 59.800.

O Honda City não tem um preço tão atrativo assim. Custa R$ 57.420 na versão LX com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, airbag duplo e CD-Player. Com câmbio automático, pula para R$ 61.300. Para igualar os equipamentos que o Cerato oferece, foi preciso escolher a versão EX, que adiciona freios ABS com EBD, ar-condicionado digital e controlador de velocidade. Nessa configuração com câmbio automático, o sedã da Honda sai por R$ 66.855.

City é flex e Cerato responde com desempenho

Se na hora da compra, a Honda castiga o bolso, no momento do abastecimento, a história é outra. O City leva vantagem em alguns estados brasileiros por ser flex. Seu motor de 1,5 litro 16V com comando variável entrega 115 cv com gasolina e 116 cv com álcool a 6.000 rpm. O torque máximo de 14,8 kgfm aparece aos 4.800 giros independentemente do combustível utilizado. A Honda não divulga dados de consumo, mas na medição do iCarros, em circuito misto, o carro andou 6,1 km/l com etanol. Um ponto fraco é a autonomia baixa por culpa do tanque de 42 litros. Se mantida a média de consumo, é possível rodar apenas 256 km.

A motorização flex do Cerato está prevista para o ano que vem. O propulsor a gasolina atual, no entanto, entrega desempenho. O 1.6 litro 16V, também com comando variável, rende 126 cv aos 6.300 rpm e torque máximo de 15,9 kgfm aos 4.200 giros. O consumo medido ficou em 8,9 km/l, sendo que o tanque tem capacidade para 52 litros. A performance do carro só não foi melhor por causa do câmbio automático de quatro velocidades contra as de cinco do City. O Kia, ao menos, oferece trocas sequenciais, mecanismo disponível somente no Honda EXL, topo de linha que custa R$ 72.625.

Os números não mentem: o Cerato anda mais e tem um comportamento dinâmico melhor. O motor é mais suave e silencioso. As respostas ao acelerador são imediatas e a direção é direta. Em velocidades mais altas, porém, ela continua leve demais, deixando o carro ‘bobo’. A dirigibilidade do City, por sua vez, está mais para Fit que para Civic. A posição é mais alta e a condução mais calma que esportiva. O propulsor de 1,5 litro está lá para fazer o seu trabalho e nada além disso.

Cerato tem mais espaço; City se preocupa com segurança

O Kia Cerato tem 4,53 m de comprimento, 1,77 m de largura e 2,65 m de entre-eixos. Vence o City em todas as medidas, já que o Honda tem 4,40 m, 1,69 m e 2,55 m, respectivamente. As dimensões maiores dão larga vantagem para o coreano no espaço interno. Os cinco ocupantes se acomodam bem, inclusive quem vai atrás. Para as bagagens, há 506 litros disponíveis no Honda e 415 litros no Kia.
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