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Avaliação: Ford Edge 2017

Segunda geração do crossover da Ford dá salto em tecnologia, mas mantém conjunto mecânico. Vale a pena?

26/09/2016 - Anelisa Lopes / Fotos: iCarros / Fonte: iCarros

Seis anos atrás, em sua única reestilização que sofreu desde que tinha chegado ao Brasil, em 2008, o Ford Edge era anunciado ao mercado brasileiro por R$ 122.100, cerca de R$ 100 mil (isso mesmo, cem mil reais) mais barato que a atual linha 2017, recém-chegada ao Brasil por R$ 229.900. Em sua segunda geração, o modelo perdeu um pouco da sisudez do modelo anterior, sendo vendido em versão única, chamada Titanium, com três opções de pacotes de equipamentos. 

Produzido no Canadá, na mesma plataforma que o Fusion, o Edge incorporou o padrão visual da Ford, ganhou novas tecnologias de conforto e segurança, mas manteve o motor V6 de 3,5 litros e o câmbio automático de seis velocidades. Será que as mudanças justificam tamanho aumento no preço do crossover? O iCarros avaliou a configuração mais cara, de R$ 239.900, e te dá a resposta. 

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Tecnologia a favor do conforto e segurança

Ele é o mais familiar entre os modelos Ford vendidos por aqui e seu desempenho comprova que sua vocação é para uma longa (nem tanto, pois a autonomia do tanque não permite ir além dos 450 km) viagem em família. O Edge possui 4,78 m de comprimento, 2,17 m de largura (sem rebater os retrovisores) e 2,85 m de entre-eixos, suficientes para comodar até três passageiros com folga no banco de trás. O imenso bagageiro é um ótimo aliado para inúmeras malas, com capacidade de 1.110 litros. Nesta geração, recebeu um tecnologia prática para o dia a dia: abertura por meio de sensor instalado na parte de baixo do para-choque; basta passar a perna que a tampa levanta.

Se por fora, o Edge ficou mais atraente, por deixar de lado o exagero dos apliques cromados e por integrar as linhas da carroceria e do conjunto de luzes de forma harmoniosa, por dentro, o grandalhão da Ford deu um salto em tecnologia para promporcionar o melhor dos mundos em conforto e oferecer mais segurança para os passageiros. 

Na lista de equipamentos de série da configuração mais cara estão ar-digital de duas zonas, aquecimento e resfriamento dos bancos dianteiros com memória para ajuste, revestimento de couro (nas tonalidades cru, caramelo ou preto), teto solar duplo elétrico, rodas de liga leve de 20 polegadas, sensor de chuva e de farois, oito airbags (os cintos de segurança de trás também inflam), controle de tração e de estabilidade e sistema multimídia SYNC de segunda geração (Focus e Fusion contam com a terceira) com reprodução de DVD nos bancos traseiros. Entre tantos itens, faz muita falta o rebatimento elétrico dos retrovisores externos - chega a ser cômico estacionar um carro deste tamanho e dobrá-lo com as mãos. 

Entre as novidades para o modelo, vale destacar o sistema para estacionamento do veículo, que o coloca em vagas paralelas e perpendiculares automaticamente, por meio do acionamento de um botão ao lado da alavanca de câmbio e da seta de mudança de direção, o alerta de permanência na faixa, que enrijece a direção caso o motorista mude a trajetória sem movimentar a seta, o piloto automático adaptativo, que controla a velocidade em relação ao veículo da frente e avisa algum risco de colisão por meio de um bipe e luz vermelha e o monitoramento de ponto cego no espelho de fora.

Falta eficiência ao V6

Nesta nova geração, no entanto, o Edge ficou devendo em eficiência no desempenho por ter mantido o conjunto mecânico formado pelo V6 e câmbio automático de seis velocidades. Para embalar as mais de duas toneladas do veículo, os 34,6 kgfm de torque são atingidos só aos 4.000 giros, ou seja, haja pressão no pedal para que o carro embale. Em velocidade de cruzeiro, o Edge tem uma rodagem agradável, com boa absorção de irregularidades da via e pouco nível de ruído na cabine. O modelo possui direção elétrica e tração integral. 

Motores grandes, como o do Edge, serão cada vez mais raros na indústria automotiva. Apesar da performance do crossover ser satisfatória, ele poderia ter mais força em saída e retomada, além de um consumo mais otimizado - o Edge não está na lista de Etiquetagem Veicular do Inmetro; o consumo médio de gasolina em cidade foi 7 km/l. De olho nos concorrentes, que já fazem uso de bloco menores com tecnologia turbo, seu preço não se justifica só pelos equipamentos de série oferecidos. 

 

 

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