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Avaliação: Jeep Cherokee 2016

Opção para quem busca um SUV premium com tração integral, Jeep Cherokee agrada pelo conforto a bordo, mas deve em motor

17/08/2016 - Anelisa Lopes / Fotos: iCarros / Fonte: iCarros

No atual porta retrato da família Jeep, ele é o moderninho, apesar dos 42 anos de idade. Este seu visual inovador inspirou até o primo Fiat Toro e é do tipo ame ou odeie. Apesar de hoje em dia ele chamar a atenção pelo visual, o Jeep Cherokee ficou famoso no mercado brasileiro por ser um divisor de águas entre os utilitários esportivos na década de 90 por oferecer conforto e refinamento, características pouco comuns para o segmento na época. Quase cinquentão, recebeu uma plástica que o transformou em sua última geração, lançada nos Estados Unidos no final de 2013. Por aqui, apareceu de cara nova cerca de um ano depois nas versões Longitude (R$ 169.900), Limited (R$ 184.900) e Trailhawk (R$ 199.900). 

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O iCarros avaliou o modelo em sua terra natal em uma versão topo de linha que não existe no mercado brasileiro, chamada Overland. Todas as versões do modelo, no entanto, trazem o mesmo conjunto mecânico: 3.2 litros V6 de 271 cv de potência que trabalha em conjunto com uma transmissão automática de nove velocidades e com apoio do Select Terrain, tecnologia que configura os parâmetros do carro de acordo com o terreno a ser vencido. 

Em meio a tantos grandalhões nas ruas de Orlando (Flórida), o Cherokee até fica pequeno apesar dos seus 4,62 m de comprimento e 1,90 m de largura. O SUV comporta até cinco adultos com conforto, mas se o motorista tiver mais de 1,80 m, pode ser que os passageiros de trás se apertem um pouco, até em razão do túnel central que disputará espaço com as pernas. No porta-malas, há espaço para 500 litros de bagagem.

Selecione o terreno

Desde a versão de entrada, o Cherokee conta com airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, ar-condicionado automático de duas zonas, banco do motorista com regulagem elétrica e aquecimento, direção elétrica progressiva, assistente de partida em rampa, retrovisores externos aquecidos e rebatíveis eletricamente, sistema de entretenimento com tela de 5", bluetooth, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, monitoramento de pressão dos pneus. As configurações mais caras incluem câmera de estacionamento, faróis de xenônio com lavadores e acendimento automático, GPS, sensor de chuva, tela de 8,4", tampa do bagageiro com acionamento elétrico e teto solar panorâmico.

O que diferencia a versão de entrada e intermediária da topo de linha é o sistema de gerenciamento de condução de acordo com o terreno. Além das opções automática, em que 70% da tração fica na dianteira e 30% na traseira, neve, areia, lama e esportiva - neste caso, 60% da força vai para as rodas de trás -, há disponível também na Trailhawk o modo pedra, reduzida, bloqueio do diferencial traseiro e controle automático de descida. Apesar de tudo ser feito eletronicamente, o sistema comprova que o DNA Jeep se manteve ao longo dos anos, já que situações corriqueiras, como lâmina de água formada por uma tempestade e saída da praia, foram vencidas nos modos neve e areia sem qualquer insegurança. 

O ponto fraco do Cherokee está no desempenho do motor para mover suas quase duas toneladas de peso (1.834 quilos). O V6 de 271 cv é honesto para transitar no dia a dia, mas os 32,2 kgfm de torque ficam devendo em retomada e aceleração em trechos rodoviários. Com pico em 4.400 rotações, é preciso investir no pedal do acelerador para o Cherokee embalar. Por outro lado, o conjunto da suspensão, multilink na traseira, se destaca por ser pra lá de confortável. Apesar de as ruas norteamericanas serem bem diferentes das do Brasil, é perceptível que o sistema filtra com mérito as irregularidades da via. A cabine pouco oscila. O baixo nível de ruído na parte de dentro também merece destaque.

No mercado de utiliários esportivos médios com ascendência alemã, o Cherokee não possui concorrente direto quando se comparam tamanho, motorização e preço. Pelo fato de ainda não ter aderido ao downsizing (motores menores, com mais eficiência), se enquandra na concorrência com modelos como Mitsubishi Pajero, Ford Edge e Hyundai Santa Fe. Pelo valor e conteúdo oferecido, no entanto, ainda é uma boa opção para quem deseja um SUV premium com opção de tração integral.

 

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