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Avaliação: Nissan Sentra SL 2017

Versão SL do sedã ganhou equipamentos para se tornar mais seguro, mas acrésimo no preço encareceu demais o modelo

15/07/2016 - Anelisa Lopes / Fotos: iCarros / Fonte: iCarros

Em maio deste ano, o Nissan Sentra passou para 2017. Com a chegada do ano-novo, o sedã médio incorporou equipamentos de segurança inéditos na versão topo de linha SL, que ficou quase R$ 10 mil mais cara em comparação à 2016, sendo cotada a R$ 95.990 e perdendo, dessa forma, um dos seus principais atrativos no segmento: custo-benefício. Em comparação aos rivais, esta configuração só é mais barata que Chevrolet Cruze LTZ (R$ 96.990) e Toyota Corolla Atis (R$ 102.990). 

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Espaço, no entanto, continua sendo o "grande" diferencial do modelo. Com seus 4,63 m de comprimento, 1,76 m de largura e 2,70 m de entre-eixos, cinco adultos vão sem sufoco em uma viagem, mesmo se todos forem altos, já que espaço para pernas não é problema no três-volumes: com os bancos dianteiros todos para trás, ainda resta folga para os joelhos de quem está atrás. No porta-malas, as bagagens são bem distribuídas em 503 litros. 

O que tem de novo?

Na lista de equipamentos de série, o Sentra traz airbags forntais, laterais e de cortina, ar-condicionado de duas zonas, partida por botão, sensor de estacionamento com câmera traseira, sistema multimídia com bluetooth e GPS, revestimento de couro, acendimento automático dos farois, regulagem elétrica do banco do motorista, retrovisores externos rebatíveis, farois de LED, controle de tração e de estabilidade, teto solar elétrico, rodas de liga leve de 17 polegadas e sistema de som Bose. 

As novidades para a linha 2017 ficam por conta dos itens que aumentam a segurança dos passageiros: alerta de colisão frontal e de trafego traseiro, que emite um sinal sonoro e luminoso no painel quando há risco de acidente, e o detector de ponto cego, que emite uma luz no espelho do retrovisor externo quando houver algum veículo próximo na lateral. 

Diferentemente dos rivais - com exceção do Toyota Corolla -, o Sentra ainda não aderiu à era do downsizing e manteve o motor de 2,0 litros 16V de 140 cv de potência e 20 kgfm de torque. O câmbio, que prioriza um rodar tranquilo e mais econômico, é CVT, enquanto a direção tem assistência elétrica. 

A bordo, o Sentra é um carro agardável de ser guiado. Os 1.360 quilos do modelo são bem empurrados pelo conjunto mecânico que, longe de ser esportivo, responde aos passageiros com serenidade oriental. O conjunto da suspensão - apesar de o traseiro ser por eixo de torção - tem ajuste na medida certa e filtra bem as irregularidades da via. O Sentra, na versão mais cara, seria um bom companheiro, não fosse pelo seu atual valor elevado. 

 

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