Avaliação: Volkswagen Jetta Comfortline 2016

•  

Jetta Comfortline 2016

1/11

Motor 1.4 turbo chegou junto com a fabricação nacional do modelo no início deste ano

2/11

3/11

Interior da versão Comfortline

4/11

5/11

Passageiro do meio pode se incomodar com túnel central e prolongamento do console

6/11

7/11

Sistema multimídia do modelo é touch

8/11

9/11

Porta-malas guarda 510 litros de bagagem

10/11

Teto solar é opcional da versão

11/11

Eficiência para lidar com os principais concorrentes do mercado. A principal vantagem do motor 1.4 turbo de 150 cv, estreado no Volkswagen Jetta no início deste ano, é sua principal arma para subir da quinta posição entre os cinco mais vendidos do segmento. Comendo poeira do Toyota Corolla, bem atrás de Honda Civic, mas numa disputa acirrada com Chevrolet Cruze e Nissan Sentra (4.937, 4.623 e 4.330 unidades, respectivamente, entre janeiro e julho deste ano), o Jetta mostra aqui se tem predicados para ganhar espaço no segmento. 

Leia mais
VW Jetta 1.4 turbo parte de R$ 78.230
Confira a opinião de quem tem um VW Jetta
Jetta x A4: briga entre irmãos

São três versões (Comfortline, Trendline e Highline), com preços que começam em R$ 81.990, passam por R$ 93.990 e chegam a R$ 109.050 na opção com motor 2.0 de 211 cv de potência e câmbio DSG de dupla embreagem. Da fábrica de São Bernardo do Campo, a configuração Comfortline avaliada pelo iCarros sai com quatro airbags, piloto automático, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, ar-condicionado manual e rodas de 16 polegadas. Opcionalmente, há teto solar elétrico por R$ 4.325 e pacote Exlusive de R$ 6.781 que agrega ar digital, espelho eletrocrômico, retrovisor externo rebatível e com aquecimento, sensor de farois e de chuva, revestimento de couro, partida por botão, rodas de 17 polegadas e multimídia com CD player, bluetooth e GPS. 

Os 4,65 m de comprimento, 2,65 m de entre-eixos e 2,02 m de largura confirmam as aptidões do Jetta como carro familiar, mas os 150 cv de potência da proposta downsizing (motor com menor cilindrada, mas com mais rendimento) dão a ousadia necessária ao motorista que busca um pouco mais de emoção. Neste quesito, o modelo sai à frente do Corolla e do Sentra, que ainda têm propulsão 2.0 com potência acima dos 140 cv. Os dados da Volkswagen para o Jetta 1.4 são 8,6 segundos de 0 a 100 km/h e 203 km/h de velocidade máxima, lembrando que o bloco é movido somente a gasolina. 

O câmbio automático Tiptronic de seis velocidades se manteve. A caixa casa bem com o motor, mas não é tão rápida quanto a de dupla embreagem DSG. O motorista percebe um leve atraso na saída, mas é recompensado por mudanças suaves (perceptíveis, mas com pouca perda de força entre as mudanças de marcha). No modo automático, as trocas acontecem pouco acima de 2.000 giros, enquanto no Sport, as rotações sobem na mesma proporção de uma tocada mais apimentada. A direção elétrica tem peso na medida e é extremamente direta. O conjunto da suspensão, por sua vez, agrada os passageiros por absorver as irregularidades da via, mesmo tendo um ajuste mais rígido que macio (lembrando que na traseira, o Jetta é servido pela tecnologia independente multilink). 

No segmento de sedãs, o Jetta não tem o custo-benefício oferecido pela grande oferta de versões como o Toyota Corolla nem o visual arrojado com um quê de cupê do novo Honda Civic (a linha 2017 do Honda chegará até o final do mês às lojas). Mas tem argumentos necessários para bater de frente com o Chevrolet Cruze, enquanto que, mecanicamente, é superior ao Nissan Sentra e ao Ford Focus. O que falta ao modelo, pela sua faixa de preço, é uma maior oferta de série de equipamentos de segurança e de conforto aos passageiros. 

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)