CrossFox Urban White: SUV nem sempre é a resposta

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CrossFox Urban White custa a partir de R$ 70.590

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Cor exclusiva fez diferença no carro

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Suspensão elevada e estepe externo: aventureiro clássico

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Acabamento é um dos pontos fortes

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Banco se move para frente...

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...e para trás

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Podendo liberar mais espaço no bagageiro

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Articulação do estepe exige certo "malabarismo"

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Motor 1.6 16V é elástico

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Detalhe da versão

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Num cenário onde os pequenos SUVs são o único segmento no mercado nacional que não está em crise, o Volkswagen CrossFox pode não ser a primeira imagem que surge na cabeça quando o tema é aventureiro. Mas o hatch é veterano nessa história de dar um visual diferenciado e elevado e a Volkswagen deve saber o que faz, pois o carro segue em linha. Diz a marca que, para aumentar o apelo do hatch “mais altinho”, ouviu os consumidores e montou uma série especial com mais equipamentos e assim nasceu o CrossFox Urban White, que custa a partir de R$ 70.590.

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Ficha Técnica e equipamentos

A mecânica do Urban White é exatamente a mesma do CrossFox convencional. O motor é 1.6 16V flex capaz de entregar 120 cv de potência e 16,8 kgfm de torque com etanol. Rodando com gasolina, os números são, respectivamente, 110 cv e 15,8 kgfm. O câmbio pode ser manual de seis velocidades, como no carro avaliado, ou automatizado de cinco marchas.

Nas medidas, o Urban White repete novamente os números do CrossFox: 4,05 m de comprimento, 1,66 m de largura, 1,60 m de altura e 2,47 m de entre-eixos. O porta-malas é capaz de acomodar até 270 litros. No total, o carro pesa 1.156 kg. O consumo declarado pela Volkswagen para o carro das fotos com transmissão manual abastecido com etanol é de 7,5 km/l no uso urbano e 8,3 km/l no rodoviário. Para a gasolina, respectivamente, 10,6 km/l e 11,7 km/l.

Confira todas as especificações e equipamentos do VW CrossFox

Agora a parte em que a Volkswagen diz ter dado ouvidos aos consumidores: os equipamentos. Um dos principais diferenciais da série Urban White é a cor “Branco Puro”, que era reservada apenas aos modelos mais caros da marca. A série especial também estreou o sistema de monitoramento da pressão dos pneus na linha Fox.

Além desses diferenciais, o carro traz de série direção com assistência elétrica, ar-condicionado, acionamento elétrico de vidros travas e espelhos, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, bancos e volante revestidos de couro, rodas de 16 polegadas, rack de teto, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e tela central multimídia com conectividade via Bluetooth e USB.

Todos os itens acima são de série na Urban White, que é tratada pela VW como um pacote de opcionais e acrescenta R$ 1.800 sobre o valor inicial de um CrossFox convencional. Quem quiser um toque adicional pode optar pelo pacote Urban White II, de R$ 2.733, que vem ainda com o teto pintado na cor preta brilhante. O carro testado contava também com opcionais como um upgrade da central multimídia para espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple Car Play e câmera de ré.

Como anda?

Acrescentar uma nova cor a um carro e chamar de série especial pode parecer pouco, mas o “Branco Puro” realmente faz diferença. A cor tem mais profundidade e um brilho diferente do branco convencional oferecido no restante da linha Fox. Dizem que se um carro fica bonito na cor branca é porque suas linhas realmente são bem resolvidas. E o CrossFox Urban White passou nesse quesito.

Passando para o interior, a primeira impressão que chega ao motorista e aos passageiros é a de qualidade. Tanto na escolha dos materiais quanto em sua montagem. Parece carro de categoria superior. Também pudera: não se trata de um carro barato.

Veja o que os donos de VW CrossFox têm a dizer sobre o carro

Outros itens inerentes ao Fox, que são simples e sempre fizeram parte do carro, ainda continuam causando boa impressão, como é o caso da gaveta porta-objetos sob o banco do motorista e o banco traseiro corrediço, que pode priorizar espaço para os passageiros ou capacidade para o bagageiro. Esses quesitos denotam cuidado com os detalhes.

Dirigindo, pouca coisa muda em relação a um CrossFox convencional. A suspensão filtra bem as imperfeições do asfalto e a altura extra dá mais confiança para encarar a buraqueira do dia a dia, incluindo valetas e lombadas.

O motor é bem elástico e entrega sua força desde rotações bem baixas e não é difícil sair cantando pneu se não houver um uso comedido do acelerador. O câmbio manual de seis marchas da Volkswagen, mesmo já tendo algum tempo de estrada, ainda é referência tanto em suavidade e precisão de operação quanto em prazer ao dirigir.

Por que um CrossFox e não um Renault Duster 1.6, por exemplo?

Olhando para o preço do CrossFox Urban White, você pode se perguntar: “Então por que não pegar um SUV compacto?”. E a dúvida é válida, pois o hatch da VW já está no patamar de entrada desse tipo de veículo. A pergunta que tem que ser feita mesmo é se você realmente vai querer fazer essa troca.

Um Renault Duster 1.6, por exemplo, é mais barato (R$ 67.990 na versão Expression), mas nem rodas de liga leve traz. Claro que se ganha em espaço interno e porta-malas, mas o CrossFox ainda tem um acabamento superior e mais equipamentos de série. Posição elevada para dirigir? Isso o CrossFox tem, pois o motorista fica mais alto que todos os compactos e empata com alguns SUVs de entrada. E contando que o espaço anda cada vez mais disputado nos grandes centros, ter o maior carro nem sempre é o mesmo que ter o melhor carro.

Então por que não um Onix Activ, Sandero Stepway ou HB20X?

Sendo bem objetivo, ainda existem ao menos três hatches aventureiros que competem diretamente com o CrossFox vindos respectivamente de Chevrolet, Renault e Hyundai. O primeiro deve em potência e torque, enquanto o segundo fica para trás em acabamento. O último é o que mais se aproxima tanto em performance quanto em acabamento e equipamentos. Porém, se você quer se manter fiel ao estilo dos aventureiros, o CrossFox continua sendo a única opção com o estepe exposto na traseira.

Comparativo: Chevrolet Onix Activ x Hyundai HB20X

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