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Freemont de sete e C4 Picasso de cinco mostram suas habilidades

Utilitário e minivan oferecem espaço e equipamentos para quem quer conforto e sofisticação

11/11/2011 - Texto e fotos: Anelisa Lopes/divulgação / Fonte: iCarros

Com a chegada do Freemont em agosto, a Fiat passou a concorrer diretamente com a Citroën no segmento de carros familiares. Nas configurações Emotion, com capacidade para cinco passageiros, e Precision, com sete lugares, o Freemont bate de frente com o C4 Picasso e C4 Grand Picasso, respectivamente.

A linha do Fiat parte de R$ 81.900 (Emotion) e R$ 86 mil (Precision); a do Citroën começa em R$ 79.580 (C4 Picasso) e R$ 93.080 (Grand C4 Picasso), sem contar os opcionais, mas considerando a pintura metálica no modelo da Citroën (custa R$ 1.090 em todas as tonalidades oferecidas).

O iCarros colocou na balança a versão de sete lugares do Freemont e a de cinco da linha Picasso, pois, além de serem equivalentes na oferta de equipamentos de série, a Citroën já anuncia em seu site que a partir de 15 de dezembro, com a volta da elevação do IPI para modelos importados, o valor sofrerá ajuste. O aumento não vale para a Fiat, uma vez que o Freemont é importado do México.

Além de muito espaço a bordo, os dois familiares cativam os passageiros com uma extensa lista de itens de conforto e segurança. São eles: airbag duplo, laterais e de cortina, freios ABS, controle de estabilidade e de tração, farois de neblina dianteiros e traseiros, ar-condicionado digital (dualzone no Fiat e quadrizone no Citroën), limitador de velocidade, direção hidráulica, transmissão automática de quatro velocidades, CD player e rodas de liga leve de 17 polegadas.

Motorização destaca Freemont e conforto atrai no C4 Picasso

Todas as configurações da linha Freemont e do C4 Picasso são servidas pela mesma motorização. No primeiro caso, quem empurra o utilitário é um 2.4 16v de 172 cv de potência; no segundo, o responsável é um 2.0 16v de 143 cv. Em ambos os modelos, a transmissão automática tem quatro velocidades. 

O Freemont é um velho conhecido no mercado, pois se trata de uma adaptação do Dodge Journey, lançado no Brasil em 2008. É o primeiro modelo derivado da parceria entre Fiat e Chrysler e, para fazer parte da família italiana, sofreu alterações na grade, para-choque, no painel da cabine, no motor e no conjunto da suspensão.

As modificações deixaram o modelo mais discreto - com menos cara de carrão norteamericano - e melhoraram a dirigibilidade. Apesar disso, o motor escolhido para equipá-lo, o 2.4 16v que servia o PT cruiser, tem pouco torque para carregar o modelo de 1.809 quilos. São 22,4 mkgf a 4.500 giros; nas ladeiras e retomadas de velocidade, a sensação que dá é que falta força.

Mesmo assim, o Freemont não desaponta em trechos rodoviários. A uma velocidade média de 120 km/h, o ponteiro do conta-giro estaciona em 2.500 rpm. A sintonia com o câmbio automático de quatro velocidades é boa, tanto no modo drive como no manual. O conjunto da suspensão está bem ajustado: nem duro nem macio demais, passando sensação de firmeza ao volante.

Na versão com sete lugares, o Freemont dispõe de 145 litros no porta-malas. O acesso à terceira fileira de bancos é fácil, já que a maior parte das configurações dos assentos (são 32 no total) são feitas com a ajuda de alavancas e puxadores. Além disso, as portas traseiras possuem um ângulo de abertura de 87 graus e a segunda fileira de bancos oferece assento de elevação para crianças. A posição para dirigir facilita a visualização externa (um pouco restrita no vidro de trás pelo seu tamanho); uma câmera traseira ajuda nas manobras na hora de estacionar. 

Mesmo no mercado há cinco anos sem mudanças significativas, o C4 Picasso ainda é inovador, o que faz dele um chamariz para quem entra em sua cabine. Para-sol retrátil, controle do ar-condicionado para os passageiros de trás, cortina nas janelas traseiras, carrinho de supermercado e lanterna no porta-malas, diversos porta-objetos, sendo um refrigerado, além de desfrutar de um porta-malas de 490 litros, são algumas das conveniências oferecidas. Duas características que chamam a atenção são a alavanca do câmbio, que surge da coluna da direção, e o freio de mão eletrônico. Com esta disposição, há um grande espaço para movimentação dos pasageiros na parte da frente do carro. 

Por outro lado, enquanto os passageiros se empolgam com os diversos equipamentos, o motorista pouco se anima ao volante. Isso porque o 2,0 16v litros de 143 cv a 6.000 rpm e 20,4 mkgf a 4.000 giros se mostra pouco disposto, fazendo com que o condutor tenha de fazer reduções de velocidade (são quatro no total) com uma certa frequência. Um ponto a ressaltar é que o câmbio dá um tranco sempre que a primeira marcha é acionada.

Veredicto de Anelisa Lopes - não há como negar que o C4 Picasso oferece muito conforto aos seus passageiros. É o tipo de carro para quem tem tarefas como ir ao supermercado, buscar os filhos na escola e para quem precisa de muito espaço em um carro. O modelo, no entanto, não é prático para o dia a dia. Em função da falta de visibilidade do capô, apesar da ampla área envidraçada, é bem trabalhoso estacioná-lo. Além disso, tem pouca disposição para enfrentar uma estrada com a família a bordo.

O Freemont resgatou o que o Journey tinha de bom. Ganhou acertos por parte da Fiat e chegou ao mercado com um preço atrativo pelos equipamentos que oferece. Tanto na cidade como na estrada, destaca um bom desempenho e, assim como o concorrente, oferece conforto e espaço de sobra, com dimensões bem semelhantes.

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