No ferro-velho, as diferenças entre a nova e a velha Towner ficam claras
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A Towner ficou conhecida como 'carro de hot-dog'. Será esse o destino da nova Towner?
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Atual logotipo da Towner
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Antigo logitpo da Towner
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No ferro-velho, as diferenças entre a nova e a velha Towner ficam claras
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Embaixo do passageiro, filtro de ar, alternador e comandos do câmbio e acelerador
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O motor 1.0 da Hafei Towner fica abaixo do banco do motorista
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Espaço para a cabeça não falta
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Portas corrediças em ambos os lados facilitam o acesso
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Se lhe pedissem para explicar o que é um ‘carro de hot-dog’ é provável que o primeiro automóvel que lhe venha na cabeça seja uma Asia Towner, a diminuta van sul-coreana que foi importada para o Brasil em meados da década de 1990. A importação, no entanto, terminou, a Asia Motors foi adquirida pela Kia Motors, que pertence ao Grupo Hyundai. O nome Towner, porém, abandonado pelos sul-coreanos, foi adotado pelos chineses da Hafei, que deu origem a uma outra diminuta minivan aproveitando apenas a denominação conhecida pelo público brasileiro.
A Hafei Towner teve sua ‘reestreia’ no Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado, importada pela CN Auto. Na versão para passageiros, o carro é vendido por R$ 26.990 e vem de série com... bem, basicamente apenas as rodas, o motor e o volante. Não há direção hidráulica, trio elétrico, computador de bordo ou qualquer coisa desse gênero como opcional; apenas o ar-condicionado. Ela faz, entretanto, o que poucos carros fazem nessa faixa de preço: leva sete passageiros, ou 600 kg de carga.
O propulsor que empurra os exatos 1.000 kg de peso do carro é um pequeno bloco 1.0 de quatro cilindros 8v a gasolina com comando simples no cabeçote capaz de desenvolver 48 cv de potência a 5.000 giros e 7,5 kgfm entre 3.000 e 3.500 rpm. Trocando em miúdos, o motor é fraco, já que a potência máxima aparece apenas no limite de giro do motor e o torque também está próximo disso. A antiga Asia Towner usava um motor 0,8 de três cilindros. O câmbio e a tração do modelo atual possuem a mesma configuração da antecessora: caixa manual de cinco velocidades e tração traseira.
Nas medidas, a nova Towner encontra um de seus argumentos de venda. Ela mede 3,9 metros de comprimento, 1,5 m de largura, 1,8 m de altura e tem 2,4 m de distância entre os eixos. Ou seja, compacta, mas com espaço interno de sobra. A outra arma do modelo é o visual: moderno e diferente de suas concorrentes, das quais falaremos mais para frente.
Como ela anda ou, ao menos, tentaUma tonelada e 48 cv de potência não formam um belo par. Isso fica evidente em ladeiras, em que a Towner sofre para sair da imobilidade, e em retomadas, nas quais o carro demora para responder mesmo se houver redução das marchas. Em terrenos planos ou em aclives não muito acentuados, o desempenho é suficiente para fazer uma locomoção curta ou urbana. O motor, ao menos, se esforça.
Enquanto o visual da Towner é atrativo, o interior da cabine é espartano. Algumas peças, como o cinzeiro e o porta-luvas, não ficam alinhadas e aparentam fragilidade. O painel de instrumentos é bem resolvido e de fácil leitura. A capacidade para sete pessoas é real; se forem sete pessoas de altura mediana, pois, na última fileira de bancos, onde deveriam caber três, vão apenas dois adultos com mais de 1,80 m. No meio, onde iriam dois, apenas um passageiro viaja com relativo conforto.