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Jeep Compass Limited Flex 2018: o ápice do líder

Versão mais luxuosa – e cara – do SUV mostra todas as armas do Compass para ser o mais vendido da categoria

11/12/2017 - Texto e fotos: Thiago Morneo / Fonte: iCarros

O mais barato é sempre o mais vendido? Não, e o Chevrolet Onix, líder absoluto em vendas há anos, está aí para contrariar essa teoria. Entre os SUVs em novembro ocorreu a mesma coisa: o Jeep Compass, que não está entre os mais em conta, foi o mais vendido da categoria, superando modelos compactos e mais baratos, como Honda HR-V e Hyundai Creta. Qual é o segredo? Para descobrir, andamos na versão Limited, a mais cara e trazendo todos os opcionais disponíveis para o 2.0 flex. Preço? R$ 134.990 para começo de conversa.

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Às armas

O que exatamente os R$ 134.990 trazem para você? Principalmente ar-condicionado de duas zonas, bancos revestidos de couro com ajuste elétrico para o motorista, câmera de ré, controle de tração e estabilidade, sete airbags, sensor de estacionamento traseiro, start/stop, alerta de ponto cego, troca de marcha no volante, chave presencial e central multimídia com GPS, Bluetooth, Android Auto e Apple CarPlay.

Quer passar as rodas de 18 polegadas de fábrica por outras de 19”? Ou ainda teto solar elétrico? Então prepare o bolso. O carro das fotos estava com o Kit High Tech (R$ 10.390). Além das rodas, ele acrescenta controle de cruzeiro adaptativo, sensor de estacionamento dianteiro, assistente de mudança de faixa, aviso de colisão frontal, partida remota, regulagem elétrica para o banco do motorista, assistente de baliza (Park Assist) e sistema de som Premium da marca Beats com oito alto-falantes e um subwoofer.

O teto solar é cobrado à parte e custa R$ 7.100 reais a mais. Então um Jeep Compass Limited “completasso” pode chegar às lojas custando R$ 152.480. Mas alguns desses opcionais valem a pena, mas comentarei mais sobre isso a seguir.

Veja a ficha técnica completa do Jeep Compass

Primeiro, temos que falar do conjunto mecânico. Entre os SUVs compactos, nenhum oferece motor maior que 1.8, enquanto só o “irmão menor” Renegade também tem uma opção a diesel. O carro que avaliamos era um Compass flex, que trazia um 2.0 com bons números. São 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque com etanol e 159 cv e 19,9 kgfm, respectivamente, com gasolina.

No caso do flex, o câmbio é sempre automático de seis velocidades e a tração é apenas dianteira. O consumo urbano declarado do conjunto é de 5,5 km/l com etanol e 8,1 km/l com gasolina.

Nas medidas, o Compass Limited flex tem 4,41 m de comprimento, 1,64 m de altura, 1,82 m de largura e 2,63 m de entre-eixos. O bagageiro acomoda até 410 litros de malas. O SUV tem peso declarado em ordem de marcha de 1.547 kg.

 E como anda?

Em uma palavra? Bem. O 2.0 flex empurra o Compass sem muito esforço, mas também não “sobra”. É o necessário e ainda tem como recompensa um ronco encorpado. O SUV da Jeep é quase prazeroso para se dirigir. Digo quase porque ainda é um SUV e, mesmo que passe bastante segurança para o motorista nas mudanças de direção, ainda se percebe coisas como o rolamento da carroceria e a altura e o peso extra na comparação com um sedã ou perua de preço equivalente.

Confira a opinião dos donos de Jeep Compass

O troco vem em conforto. A cabine no Compass é basicamente um casulo onde nada entra sem que o motorista queira. Estou falando de ruídos ao rodar ou solavancos de buracos. No Jeep você não precisa lidar com isso, pois a suspensão e o isolamento acústico entregam conforto nesse nível. Numa escala entre “confortável que nem facada no bucho” e “ué, recapearam minha rua?”, o Compass está um patamar além: “não importa”.

Como a carroceria é cheia de reforços para que a versão Trailhawk diesel 4x4 seja capaz de literalmente subir paredes, as versões “civis” não enxergam em nossas ruas um desafio a ser vencido, apenas um pequeno obstáculo que o carro faz a camaradagem de omitir dos ocupantes.

O acabamento segue a mesma linha. Bem arrematado, com materiais macios ao toque e muito couro em boa parte da cabine. O Compass Limited faz de tudo para chegar mais perto do Grand Cherokee. Nessa faixa de preço, a opção média da Jeep é uma das que traz o melhor ambiente interno. O espaço na cabine é bom, mas há quem entregue mais nessa perigosa faixa de quase R$ 150 mil que o Limited flex chega - o Chevrolet Equinox é um exemplo. O mesmo vale para o bagageiro.

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Uma última nota de caráter mais técnico: a 120 km/h o conta-giros marca pouco mais de 2.500 rpm, o que é bom para um câmbio de seis marchas. Outra grata surpresa foi o consumo urbano com gasolina. O declarado é pouco mais de 8,1 km/l, mas, no meu uso urbano, o computador de bordo mostrou 8,3 km/l.

Conclusão

Caro? Sim. Líder sem mérito? Com certeza não. O Compass Limited entrega conforto e acabamento de gente grande e, quando equipado com opcionais, tem níveis de segurança beirando o semi-autônomo. Motor e câmbio dão conta do recado. O que poderia melhorar são o espaço traseiro e o porta-malas, mas nada que comprometa a liderança merecida do SUV médio da Jeep, provando que “bom” ainda é melhor que “barato” na hora de ser o mais vendido.

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