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Peugeot 208 Griffe: câmbio novo, concorrência nova

Introdução de uma nova caixa automática de seis velocidades é o suficiente para dar conta de VW Polo e Fiat Argo?

09/11/2017 - Texto e fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Hoje em dia é difícil sequer pensar nos hatches mais completos sem ter um câmbio automático como opção. O Peugeot 208 Griffe sempre teve um. Mas, sejamos francos, tinha apenas quatro marchas e não acrescentava nada ao carro - ainda mais em tempos de VW Polo e Fiat Argo ditando tendência no segmento. O iCarros avaliou o novo 208 Griffe com a caixa automática de seis velocidades, que hoje custa R$ 70.490.

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O que ele traz de série

A versão Griffe não é a mais cara da linha 208. Esse papel cabe ao 208 GT, esportivo. No entanto, é mais cara que o Polo Highline TSI e pouco mais barata que o Argo HGT automático. Então tem uma baita lista de equipamentos de série? Nem tanto.

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De fábrica, o 208 Griffe tem direção com assistência elétrica, ar-condicionado automático de duas zonas, quatro airbags, trio elétrico, teto panorâmico de vidro, piloto automático com função de limitador de velocidade, rodas de liga leve de 16 polegadas e central multimídia destacada com espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay e controles no volante. Nada que faça o carro se destacar perante os novos rivais, mas dentro do esperado para o segmento e faixa de preço.

Ficha técnica

Com a adoção do novo câmbio automático de seis velocidades, que chegou ao mercado em agosto, a Peugeot precisou dar uma revisada na entrega de potência do 1.6 16V flex do 208. Agora ele gera 118 cv de potência e 16,1 kgfm de torque com etanol. Com gasolina, o número de torque se mantém e a potência cai para 115 cv.

A nova transmissão, fornecida pela japonesa Aisin, oferece trocas em modo manual apenas na alavanca, mas substituiu o incompreensível modo “neve” da antiga caixa por um modo ECO, que prioriza a eficiência e troca de marchas mais cedo. O modo Sport, que faz o contrário do ECO, ainda está lá.

Veja a ficha técnica completa do Peugeot 208

Apesar da mudança, a melhora em consumo não foi muito grande na cidade. Agora, de acordo com os dados do Inmetro, o hatch nessa configuração consegue rodar 8,1 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, respectivamente, os números são 11,7 km/l e 13,1 km/l.

Nas medidas, o 208 Griffe tem 3,97 m de comprimento, 170 m de largura, 1,47 m de altura e 2,54 m de entre-eixos. O porta-malas é capaz de acomodar até 285 litros de bagagens e, nessa configuração, o carro pesa 1.200 kg.

Como anda

Longe da sobriedade do Polo e mais perto da ousadia do Argo, o 208 agrada aos olhos quando se vê de fora. Não é mais aquele arrojo de outrora, mas continua bonito. Por dentro, a cabine também segue um caminho parecido, com design inspirado e peças de boa qualidade com bons arremates.

Aí vem uma das principais armas únicas do 208: o conceito de i-Cockpit da Peugeot. Nele, o volante tem um diâmetro reduzido e o painel de instrumentos fica montado em posição mais alta. Assim, o motorista enxerga por cima do volante, não através dele, aumentando a sensação de espaço e visibilidade da cabine.

Confira o que os donos de Peugeot 208 têm a dizer

Um porém do interior é o espaço traseiro, apenas justo para dois adultos enquanto Argo e Polo trazem mais espaço para as pernas. O bagageiro do Peugeot também é o menor dos três. No entanto, o 208 tem teto panorâmico, algo que não pode ser dito dos rivais. Outro item que poderia ser revisto é a função um toque para abrir e fechar as janelas. No Peugeot, ela está disponível apenas para o motorista.

Rodando, o conforto predomina dentro da cabine com excelente isolamento acústico e uma suspensão um pouquinho puxada para o firme, mas bem pouco mesmo. Dá umas pancadas secas nos buracos mais fundos, mas, junto ao volante pequeno, passa uma boa sensação de segurança para o motorista nas curvas e mudanças de direção.

Compare o Peugeot 208 com seus rivais

Quanto ao câmbio, ele melhorou sim as respostas do carro, que ficou mais esperto e rodando com menos esforço do motor, mas não melhorou o consumo, que ficou em 6,7 km/l com etanol na cidade com uso predominante do modo ECO. Há também uma hesitação da transmissão quando se pisa mais fundo no acelerador, mas isso acontece apenas em situações específicas.

Conclusão

O Peugeot 208 sempre foi o diferentão da turma dos hatches completos e o câmbio de seis marchas serviu apenas para não deixar o modelo tão para trás da nova concorrência. Só que ele não tem vantagem no preço, nem em desempenho e, ao 208, resta o de sempre: apostar no visual e na experiência única de sua cabine para atrair compradores.
 

 

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