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Sandero e Agile se encaram em briga especial

Chevrolet Agile e Renault Sandero oferecem séries especiais, mas qual é a melhor: o Effect de um ou o Tweed do outro?

29/04/2014 - Texto e Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Enquanto o Volkswagen Fox domina a cena dos hatches altinhos com 28.277 unidades comercializadas até março de 2014 segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), quem vem atrás bola maneiras de conseguir melhores vendas. As séries especiais são uma das opções do Renault Sandero, que emplacou 21.669 unidades no período, e do Chevrolet Agile, 7.260, para aumentarem a atratividade.

O iCarros avaliou o Sandero Tweed automático (R$ 52.500) e o Agile Effect Easytronic (R$ 48.640), automatizado, para dizer qual das séries especiais é a melhor para o seu bolso e se as mudanças exclusivas deixam o carro mais interessante.

O modelo da Renault opta pelo estilo e se diferencia pelo esquema de pintura, que traz as rodas, maçanetas, rack de teto e detalhes nos para-choques em cores contrastantes com a carroceria. Por dentro, bancos e painéis de porta recebem o padrão de tecido que nomeou a série especial e que é típico da França. Já a Chevrolet foi atrás de esportividade, com faixas nas laterais, rodas pintadas e o interior com detalhes em vermelho.

O Sandero Tweed é baseado na versão Stepway automática e traz motor 1.6 16V flex de 112 cv com etanol e câmbio de quatro velocidades. Já o Agile Effect é produzida sobre a base da configuração LTZ, a única disponível para o hatch, que tem motor 1.4 8V flex de 102 cv com o combustível vegetal e o câmbio é automatizado de cinco velocidades.

Entre os itens de série, ambos entregam direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, rodas de liga leve e acionamento elétrico de travas e espelhos. O Sandero traz a tela multimídia com GPS e conectividade via USB, Bluetooth e iPod, enquanto o Agile tem comandos no volante, piloto automático e borboletas para trocas de marcha em modo manual.

Convivência

Parte da vantagem de se comprar uma série especial é, literalmente, sentir-se mais especial com o carro. Tanto o Agile Effect quanto o Sandero Tweed conseguem esse resultado graças aos acabamentos exclusivos. No Renault, a pintura contrastante da carroceria deixa o carro mais elegante, mas, por dentro, o padrão dos tecidos dos bancos e painéis de porta dividiu as opiniões de quem pegou uma carona no carro.

Menos acanhado no visual interno que no externo, o Chevrolet usa tons em vermelho para evocar esportividade e o resultado na cabine acabou sendo mais coerente com a proposta do carro e distanciou o Effect das versões LTZ convencionais.

Medindo 4 m de comprimento, 1,7 m de largura, 1,6 m de altura e com 2,6 m de entreeixos, o Sandero é pouco maior que Agile, que tem respectivamente 4 m, 1,7 m, 1,5 m e 2,5 m. A diferença, mínima no papel, é mais perceptível dentro do carro, onde o Renault oferece mais espaço para ombros tanto nos bancos dianteiros quanto nos traseiros. O resultado é que o modelo fabricado em São José dos Pinhais (PR) consegue levar três adultos no banco traseiro sem problemas, enquanto o Agile acomoda melhor até quatro passageiros no total.

Porém, o Sandero Tweed peca em pequenos detalhes, como a falta de um toque para o acionamento dos vidros elétricos, algo que o Agile Effect oferece para as quatro janelas. Além disso, o Chevrolet oferece o piloto automático de série, item que não existe nem como opcional no Renault e que faz falta em viagens mais longas. A principal vantagem do Sandero - a tela multimídia - fica em posição muito horizontal em relação ao motorista e dificulta a visualização. No final das contas, o Sandero acaba tendo o melhor visual, mas o Agile entrega mais conteúdo.

Performance

Se você prefere um automático a um automatizado, no geral, o raciocínio está correto. A primeira opção não tem engasgos nos engates e é mais confortável. Enquanto o sistema Easytronic tem longas pausas durante as trocas e nem sempre está em sintonia com a vontade do motorista, o sistema convencional de quatro velocidades da Renault fornece acelerações constantes.

Porém, o Sandero demora para fazer as reduções quando o motorista pisa fundo no acelerador e, mesmo em modo manual, recusa trocas de marcha abaixo dos 2.000 rpm, forçando o motor a trabalhar num regime de rotação mais elevado. Se controlado pelo motorista, o automatizado da Chevrolet obedece bem aos comandos e permite que o propulsor trabalhe em rotações mais baixas. Além de mais eficiente para o consumo, também é mais confortável para os ouvidos.

Escolha de Thiago Moreno - Tratando-se de séries especiais, os rivais cumprem o que prometem e entregam experiências diferentes atrás do volante em relação aos modelos em que se baseiam. O Sandero Tweed pode até atrair mais olhares, porém, mais barato e melhor equipado, o Agile Effect leva o comparativo.

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