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Tempero italiano com racionalidade alemã

Fiat lança versão mais em conta do Linea para chegar à meta de 1.500 unidades vendidas mensalemente

18/05/2009 - Anelisa Lopes / Fotos: Anelisa Lopes e Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Difícil não se deixar seduzir pela aparência do Fiat Linea. Curvilíneo, detalhes cromados, imponente. Características que remetem a uma sensualidade tipicamente italiana. E não tinha porque ser diferente, já que foi concebido pelo Italdesign, estúdio sob o comando de Giorgetto Giugiaro.

Difícil não se deixar empolgar com a mecânica do Volkswagen Polo Sedan. Ágil, silencioso, esportivo. Qualidades que indicam a presença da racionalidade alemã. E não tinha porque ser diferente, já que o bloco é o mesmo usado no Golf.

De um lado, a sensualidade italiana. De outro, a racionalidade alemã. Dois tipões diferentes em uma mesma carroceria três volumes. O Fiat com motor 1.9 16v parte de R$ 53.990 (com a nova versão LX) e chega a R$ 56.550 (HLX). O Volks com bloco de 2,0 litros na versão Comfortline sai por R$ 53.780. Ambos são bicombustíveis e se encaixam em um perfil de cliente que tem menos de R$ 60 mil para desembolsar e não quer entrar na já cansada discussão que envolve Honda Civic e Toyota Corolla.

Linea peca pela mecânica

Na comparação, o Linea mostra formas generosas, enquanto o Polo preza pela discrição. O modelo da Fiat tem um projeto mais atual e o do Polo conta quase três anos de mercado, mas ainda não está antigo. Por fora, o gosto pessoal decide a disputa, mas na parte de dentro, o Linea é mais moderno – apesar de a localização dos comandos do Polo ser bem funcional -, assim como no conjunto mecânico, quem vence é o Polo.

Se na parte externa, os dois modelos guardam muitas diferenças, é preciso investir na performance para dar a vitória. E a primeira diferença já é sentida no engate da primeira marcha. A alavanca do câmbio do Linea não encaixa com tanta precisão como o do concorrente. Resultado: no trânsito, o sedã da Fiat cansa um pouco, enquanto o da Volks pede para ser acelerado. Na estrada, a sensação de segurança do Polo é maior, já que o conjunto da suspensão é mais rígido. O da Fiat segue a característica dos outros modelos da linha da marca italiana, macio demais em altas velocidades. 

Os números para o Linea são 130 cv (g) e 132 cv (a) de potência a 5.750 giros. O torque máximo, alcançado aos 4.500 rpm, é de 18 kgfm (g) e 18,6 kgfm (a). A unidade parece acordar só depois de uma boa esticada na primeira marcha; a saída não mostra vigor como no Polo. Além disso, a necessidade de uma aceleração mais forte faz o motor ficar um pouco ruidoso. A Fiat divulga 8,1 km/l (a) e 11,5 km/h (g) no ciclo urbano.

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