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Toyota SW4 e Nissan Frontier trocam de terreno

Sem tração integral e com lugar para sete, SUV vai para a terra e deixa a cidade para a picape 4x4

17/06/2009 - Texto: Fernando Pedroso / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Os dois veículos das fotos são bem diferentes. O Toyota SW4 ganhou duas opções a gasolina, sendo que a mais simples delas traz um motor de quatro cilindros de 2,7 litros. Esta versão, com capacidade para sete ocupantes, também estreia a tração 4x2 traseira com limitador de diferencial. Conclui-se, dessa forma, que seu uso seja mais urbano que fora de estrada, apelo que o modelo tinha até a chegada desta versão.

A Nissan Frontier das imagens é uma picape a diesel com motor quatro cilindros de 2,5 litros. Com tração 4x4 com reduzida, tem espaço para cinco ocupantes, sendo que três deles vão apertados no banco traseiro. É um típico carro feito para cair na lama, passar por terrenos difíceis e trabalhar em zonas rurais.

Propomos aos dois modelos uma troca de papéis: levamos o SW4 urbano para a terra, enquanto a Frontier off road desbravou a cidade de São Paulo. E avaliamos também, claro, a devida vocação de cada modelo.

Despojado, SW4 é caro pelo que oferece

O Hilux SW4 SR 2.7 chegou para baratear a linha. E por isso, o SUV perdeu frisos, rodas de liga leve e ar-condicionado digital. O ajuste elétrico do banco sumiu com o computador de bordo. Estribos laterais e até os espelhos nos para-sóis viraram história. A Toyota chegou a pecar no excesso de ‘depenação’, tirando os freios ABS, o que em um veículo deste porte faz muita falta. Tudo isso para bater nos R$ 119.700 com câmbio mecânico e R$ 124.300 no automático.

Por outro lado, serve perfeitamente para quem tem família grande. O motor não surpreende pelo desempenho - rende 158 cv a 5.200 rpm e torque de 24,5 kgfm a 3.800 giros -, mas também não desagrada a quem prefere andar devagar na cidade e manter velocidade de cruzeiro em estradas. O câmbio automático de quatro marchas tem trocas rápidas e bom escalonamento. Para levar sete pessoas, os dois bancos extras no porta-malas são fáceis de montar e acomodam tranquilamente duas crianças. Dois adultos também viajam ali, mas com um certo aperto.

O acabamento agrada, desde que os ocupantes nunca entrem sujos no carro. O interior tem duas cores, sendo a parte de cima cinza e a de baixo bege. Experimente andar na terra e depois pisar nos tapetes de cor clara. Mesmo que fique na cidade, ande na rua depois de uma chuva, pise no assoalho e veja o resultado. O mesmo acontece no porta-malas. Com capacidade para 900 litros com os banquinhos suspensos, tem revestimento acarpetado.

Por falar em terra, fomos conferir como este SUV com tração traseira se sai em um terreno difícil. Se o problema é uma estrada de sítio, ele tira de letra. A boa altura em relação ao solo, de 22 cm, é o suficiente para não raspar. Os pneus de uso misto 265/70 R16 não fazem feio e tracionam bem. Quando o assunto é lama, a SW4 não nega fogo, desde que não seja uma poça muito funda. Aí, as rodas começam a patinar mais e o risco de encalhar é grande.

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