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Turbo ou aspirado? 308 enfrenta o Cruze

O segmento dos hatches médios pode ser dividido em dois: os que usam turbo e os que não usam. Mas qual é o melhor?

04/01/2016 - Texto: Thiago Moreno / Fotos: Gabriel Aguiar e Thiago Moreno / Fonte: iCarros

“Turbo ou aspirado?”.  A pergunta é antiga e poderia encabeçar também qualquer comparativo entre hatches médios. Volkswagen Golf x Ford Focus ou Fiat Bravo T-Jet x Hyundai i30, por exemplo. Mas dessa vez os competidores são o Peugeot 308 Griffe THP representando os turbinados com seu motor mais moderno e o Chevrolet Cruze Sport6 LTZ representando os aspirados com uma farta lista de equipamentos tecnológicos de série. Dessa vez, quem leva a melhor?

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Chevrolet Cruze Sport6 LTZ (R$ 89.990)

A versão mais completa do Chevrolet Cruze Sport6 pode assustar um pouco pelo preço: quase R$ 90 mil. Mas o hatch médio da GM traz de série luzes diurnas de LED, quatro airbags, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e crepuscular, controle de estabilidade, rodas de 17”, piloto automático, teto solar elétrico, bancos com revestimento de couro, ar-condicionado automático, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, direção com assistência elétrica progressiva e central multimídia com tela de toque e conectividade via Bluetooth e USB. Porém, o destaque fica para o sistema On Star, acionado pelo retrovisor interno, que pode comunicar o envolvimento do veículo num acidente ou pedir os serviços de concierge, como busca por restaurantes ou previsão do tempo, por exemplo.

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Nas medidas, o Cruze hatch tem 4,5 m de comprimento, 1,5 m de altura, 1,8 m de largura e 2,7 m de entre-eixos. O bagageiro acomoda até 402 litros de bagagem. O peso declarado do modelo é de 1.436 kg.

Para mover o carro a Chevrolet usa um motor 1.8 16V flex com 144 cv com etanol e 140 cv com gasolina. O torque é de 18,8 kgfm e 17,8 kgfm, respectivamente. A única opção de câmbio a partir da linha 2016 é uma transmissão automática de seis velocidades.

O Peugeot 308 THP Griffe (R$ 82.990)

A configuração mais completa do hatch da Peugeot traz um nível similar de equipamentos, mas sem o serviço de concierge e sem teto solar elétrico. Porém, traz teto panorâmico de vidro e ar-condicionado automático com duas zonas. Além de sensor e câmera de ré, o 308 traz também sensor de estacionamento dianteiro.

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Nas medidas, o hatch da Peugeot tem 4,3 m de comprimento, 1,5 m de altura, 1,8 m e 2.6 m de entre-eixos. O bagageiro acomoda até 430 litros de bagagem. O peso declarado do modelo é de 1.392 kg.

Na linha 2016, o motor THP recebeu algumas atualizações para o 308. O propulsor 1.6 turbo passou a ser flex assim como no SUV 2008, desenvolvendo 173 cv com etanol e mantendo os 165 cv com gasolina. O torque é de 24,5 kgfm para ambos os combustíveis. O câmbio ainda é o mesmo automático de seis marchas, única opção para o 308 THP, mas o diferencial do carro foi alongado em 11% para que o carro trabalhe com rotações menores e fique mais econômico. No lugar da antiga e inadequada função “neve” da transmissão foi adotada a função “ECO”, para efetuar as trocas de marcha mais cedo.

Quem tem medo de turbina?

Em tamanho e equipamentos os rivais são bastante parelhos. Até mesmo no nível de acabamento interno os dois lançam mão de materiais macios ao toque no painel e nas portas. É preciso procurar bastante para encontrar plásticos rígidos nas porções inferiores do console central. A única diferença cabe ao visual: o 308 optou por uma abordagem mais tradicional com linhas sóbrias, enquanto o Cruze Sport6 traz um painel com linhas mais ousadas.

Espaço interno? O mesmo em ambos: cabem quatro adultos sem dificuldades ou cinco se o terceiro passageiro do banco de trás se apertar um pouco. E isso ocorre mesmo com a vantagem do hatch da Chevrolet no comprimento e no entre-eixos.

Outra filosofia compartilhada foi a do acerto de suspensão, pois os rivais são um pouco mais firmes que os modelos populares dando uma dirigibilidade mais aprimorada tanto no 308 quanto no Cruze. Porém, com as novas buchas de suspensão adotadas com o último facelift, o Peugeot ainda consegue superar levemente o rival na hora de filtrar as imperfeições no asfalto.

O que realmente separa o 308 do Cruze Sport6 é o conjunto motriz. O propulsor turbinado da Peugeot oferece acelerações sólidas em qualquer regime de rotação e o câmbio, se não tão rápido quanto um de dupla embreagem ou automático mais moderno, ao menos possui um modo de condução que privilegia uma tocada mais econômica e é suave nas trocas.

Já o da Chevrolet, aspirado, responde adequadamente em regimes mais baixos, mas começa a perder fôlego e fica ruidoso ao passar das 3.000 rpm. O câmbio não possui nenhum modo de condução extra além da possibilidade de ser usado com trocas manuais e, numa tocada mais forte, é possível perceber as passagens de marcha.

Escolha de Thiago Moreno - Ambos os carros lidam bem com as tarefas do cotidiano. Porém, a minha escolha é o Peugeot 308 Griffe THP não só por ser mais barato e tão bem equipado quanto o rival, mas também por ter um conjunto mais moderno e eficiente. Nessa batalha, assim como em outras, fica difícil um carro aspirado superar o turbinado.
 

 

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