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Versão GT traz o melhor do Golf

Versão co motor bicombustível recebeu alguns cavalos a mais na potência e agrega alguns diferenciais na aparência

19/01/2009 - Texto e fotos: Anelisa Lopes / Fonte: iCarros

Saborear a sensação de vestir uma calça jeans com um caimento perfeito pode parecer, para os mais machistas, um sentimento supérfluo. Para a maior parte das mulheres e para aqueles que atingiram a sua meta no regime, porém, não há satisfação maior. Os machistas – ou até feministas radicais - que me perdoem, mas não encontrei melhor analogia para avaliar a performance do Volkswagen Golf GT.

Lançada em junho do ano passado, a versão bicombustível do modelo equipado com um bloco 2.0 e câmbio manual custa R$ 61.370 e, em relação ao preço e acabamento, está situada entre a versão Sportline 1.6 e a esportiva GTI. Há também a versão automática, com transmissão tiptronic, que sai por R$ 66.810. Portanto, para os fãs de Golf que desejam um modelo mais completo, mas sem exigir tanto do motor, a GT é a melhor opção para ‘vestir’ o cliente no que diz respeito a design, dirigibilidade e desempenho.

Bloco ganhou mais potência com álcool

Com a chegada do álcool, o motor 2.0 Total Flex ganhou 4 cv quando abastecido com o derivado da cana. O bloco é responsável por 116 cv de potência com gasolina e 120 cv com álcool a 5.250 rpm. O torque máximo é atingido a uma faixa de rotação baixa – 2.250 giros – e corresponde a 17,7 kgfm (g) e 18,4 kgfm (a). A arrancada não preza pela esportividade, mas também não deixa a desejar – a aceleração registrada pela montadora é de 9,8 segundos (g) e 9,6 segundos (a).

Embalado, o Golf vai bem e, segundo a VW, pode chegar à máxima de 203 km/h com álcool. O bloco recebeu mudanças na versão Total Flex. Ainda segundo dados do fabricante, o consumo urbano chega aos 11,2 km/l (g) e 7,5 km/l (a). Na estrada, os números correspondem a 16,7 km/l e 11,1 km/l, respectivamente.

O conjunto da suspensão é ajustado para ser mais firme, mas não chega a ser incômodo aos passageiros. O destaque fica por conta do câmbio. Os engates são bastante precisos; a 4ª e 5ª marchas foram alongadas para reduzir o consumo de combustível e o nível de ruído interno.

Aparência destaca detalhes; motor preza economia

O Golf GT traz na aparência os detalhes que o distinguem da linha tradicional. A principal delas está no conjunto óptico, com máscara negra nos faróis e nas lanternas, rodas de liga leve de 16 polegadas, bancos com revestimento de couro e tecido, além de grade frontal com pintura diferenciada. Por dentro, o acabamento traz, entre outros materiais, aço escovado.

Se a versão GT agrega itens que agradam consumidores desta categoria de veículos, ela manteve algumas características do Golf que poderiam ser repensadas. Uma delas é o espaço interno. Com entre-eixos de 2,51 metros, o esportivo é apertado para quem vai atrás. No portamalas, há espaço para 330 litros. No que diz respeito ao acabamento, a VW conservou a mesma disposição dos comandos das gerações anterior do Golf, sem muita inovação.

Na lista de opcionais, o GT oferece as opções apenas em módulos, o que dificulta a escolha por um equipamento apenas, com exceção do teto solar elétrico, cujo preço é de R$ 3.405. São eles: módulo airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem; módulo CD player com MP3 e Bluetooth; módulo piloto automático e módulo tecnológico (retrovisor interno antiofuscante e sensor de chuva).

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