F1: Brasil segue líder em audiência mesmo sem piloto no grid

O crescimento do público mundial em comparação com 2018 foi de 9%, registrando um total de 1,922 bilhão de espectadores. Esse número é o maior em audiência cumulativa desde 2012 e são registrados para contar todas as vezes que um mesmo espectador sintonizou a categoria.

Atrás do Brasil nesse ranking aparecem Alemanha, Itália, Reino Unido e Holanda, todos com audiência acima dos 100 milhões. Um dos países em que mais houve crescimento dos números foi na Polônia, por conta do retorno de Robert Kubica para a categoria. Provavelmente em 2020 será diferente, já que o piloto não seguirá no campeonato.

+ Confira o público da F1 nas arquibancadas dos autódromos em 2019

Em termos de espectadores únicos, a F1 registrou queda de 3,9%, mesmo assim foram mais de 471 milhões de pessoas assistindo a categoria no mundo. O Brasil também é o líder nesse tipo de audiência, seguido por China, Alemanha, EUA e Itália.

Dos 21 Grandes Prêmio disputados em 2019, 19 deles tiveram uma audiência maior em comparação com 2018. O GP da Itália foi o que mais registrou pessoas assistindo: 112 milhões de pessoas acompanharam a vitória da Ferrari em casa com Charles Leclerc triunfando. A última vez que a categoria registrou números semelhantes foi no GP do México de 2016.

Outros três Grandes Prêmios também registraram mais de 100 milhões de espectadores: Mônaco, Brasil e Alemanha.

Fãs da F1 cada vez mais ligados nas redes sociais

A F1 mostrou um gráfico comparando o crescimento de suas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube) em comparação com as principais ligas de esportes do mundo, como Champions League, Premier League, PGA Tour (golfe), Moto GP, NBA e outras.

O crescimento da F1 foi o maior entre elas com um registro de 32,9% novos usuários em 2019. As páginas da Champions League, segunda nesse ranking, cresceram 20,1%.

Na parte de vídeo, que a F1 começou a publicar com maior frequência nos últimos anos em suas redes, o crescimento foi de 60,3% a mais de visualizações (3,1 bilhões) que 2018. As interações em geral também cresceram nas quatro redes sociais: 405 milhões, crescimento de 82% em relação aos números do ano passado.

Esses registros mostram bem o quanto a Liberty Media tem apostado no crescimento da sua audiência nas redes, algo que nos tempos de Bernie Ecclestone, ex-chefão da categoria, a F1 ficou estagnada. O grupo norte-americano assumiu a F1 no segundo semestre de 2016.

O crescimento do Brasil em audiência também pôde ser visto nas redes sociais. A F1 registrou um aumento cumulativo de 62% na formação de um novo público nos últimos dois anos, levando em conta pessoas com menos de 35 anos. Os dados foram monitorados pela Nielsen, empresa de consultoria.

Melhores destaques para você:
+ Recorde histórico de Barrichello deve ser quebrado na F1
+ Retrospectiva 2019 F1: Lewis Hamilton garantiu o Hexa
+ F1 de 2021 estreia na pista com novos pneus Pirelli

A expectativa agora fica por conta das novidades na TV e nas redes para os próximos anos. Os números podem variar bastante, principalmente por contato da renovação ou não de contrato do Grupo Globo com a F1. O contrato atual se encerra no final de 2020.

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)