Cara de um, focinho de outro

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Chery

1/12

Infiniti

2/12

BAW

3/12

Mercedes-Benz

4/12

Mahindra

5/12

Oldsmobile

6/12

Jiangnan

7/12

Subaru

8/12

Haima

9/12

Mazda

10/12

Chana

11/12

Toyota

12/12

“Nada se cria; tudo se copia”. A frase célebre do apresentador Chacrinha já era dita há mais de 20 anos durante os seus programas na televisão brasileira. E, mesmo do outro lado do mundo, na China, ela parece se adaptar perfeitamente a um costume que já pode até ser considerado tradicional, principalmente no que diz respeito à indústria automotiva.

Se os chineses são famosos pelas imitações de diversos tipos de produtos, sejam eles eletrônicos ou de vestuário, são capazes de gerar maior espanto quando comparamos os logotipos dos fabricantes de automóveis. Neste caso, estas empresas orientais vão além da pura e simples imitação e acabam fazendo logos praticamente idênticos a outros já existentes e consagrados no mercado. As empresas japonesas são o maior alvo, uma vez que remetem à confiabilidade do produto.

No Brasil, as logomarcas são protegidas pelas regras da propriedade industrial (divisão englobada nas leis da propriedade intelectual), definida como o conjunto de direitos relativos às criações de aplicação na indústria e os diversos sinais distintivos do comércio (marcas, nomes e insígnias de estabelecimento, logotipos, entre outros). Para não serem copiados, os logotipos devem ser registrados no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Há, entretanto, não só no Brasil, mas em todo o mundo, uma série de regras para cada tipo de aplicação, ou seja, em cada brecha pode haver espaço para o plágio, que pode ser combatido por meio de processo judicial. 

Um exemplo recente, ocorrido com o nome de um veículo, porém, aconteceu no Brasil com a chegada do primeiro carro de passeio chinês, no ano passado. Antes mesmo de desembarcar por aqui, o modelo oriental produzido pela Changhe saiu da China com o nome Ideal. A Fiat, porém, enviou uma notificação para a distribuidora Effa Motors, com o objetivo de preservar o nome Idea, utilizado pelo monovolume montado em Betim (MG) desde 2005. O acordo extrajudicial foi aceito pela importadora, que batizou o modelo com a denominação M100 no País.

Nas fotos ao lado, é possível verificar a semelhança entre os logotipos de algumas marcas de carros chineses e de outras já existentes. Confira:

- Chery x Infiniti: a Chery, um dos maiores fabricantes de carros no território chinês abusou da “inspiração” ao criar o logo semelhante ao da Infinity, divisão de luxo da japonesa Nissan.

- BAW x Mercedes-Benz: a BAW (Beijing Automobile Works) buscou sugestão na alemã Mercedes-Benz, criando uma estrela na cor cinza.

- Jiangnan x Subaru: a Jiangnan desenvolveu sua identificação visual à la Subaru. Até a cor azul não escapou.

- Haima x Mazda: a Haima, por sua vez, não leva somente os motores da japonesa Mazda – fruto de uma parceria entre as duas empresas asiáticas -, mas também abusou da falta de criatividade para criar a logomarca.

- Mahindra x Oldsmobile: a indiana Mahindra foi pelo mesmo caminho; qualquer semelhança é mera coincidência ao comparar o seu logo com o da já extinta Oldsmobile, pertencente à GM?