entre ou cadastre-se

mais serviços

mais serviços

Clássico nacional, Dodge Dart completa 50 anos

Primeiro Dodge fabricado no Brasil, modelo ainda detém o recorde de maior motor feito por aqui

22/10/2019 - Redação / Fotos: Ivan Carneiro / Fonte: iCarros

“Dodjão Americano”, esse era um dos apelidos do Dodge Dart no Brasil. Primeiro modelo da marca feito por aqui, ele completou em 21 de outubro 50 anos de seu lançamento nacional. Com 5,2 litros, motor V8 é até hoje o maior já feito localmente para carro de passeio.

Em 21 de outubro de 1969, o sedã de quatro portas saía da linha de montagem da Chrysler do Brasil S.A., em São Bernardo do Campo (SP), alinhado com o que era fabricado e vendido nos Estados Unidos, algo então raro na época.

Talvez você se interesse por
Vazaram as primeiras imagens do novo Honda Fit
Na Europa, Renault Duster vendeu mais que Polo e Corsa
Vai fazer Uber? Veja os 5 melhores carros para trabalhar

Além de ser o maior em deslocamento volumétrico, com exatos 5.212 cm³ ou 318 polegadas cúbicas, o motor V8 do Dodge Dart era o mais forte do país em eu tempo, gerando potência de 198 cv a 4.400 rpm e torque de 41,5 kgfm a 2.400 rpm – números de medições brutas, padrão na época.

Batizado de Magnum, é até hoje o recordista em cilindrada para um motor fabricado no Brasil para carro de passeio. Inicialmente, o câmbio era manual de três marchas. A alavanca ficava na coluna de direção, dando espaço para um banco inteiriço na frente, para três pessoas, totalizando seis ocupantes.

Apesar de ser considerado simples nos EUA, o Dart era requintado para o nosso mercado e um veículo moderno que se destacava em vários aspectos à parte do design atual e da mecânica poderosa, que o fazia ir de 0 a 100 km/h em 12 segundos, melhor marca para o segmento de luxo.

Alguns itens do Dodge Dart 1970 mostravam requinte incomum nos carros brasileiros contemporâneos, como o quadro de instrumentos completo, incluindo hodômetros total e parcial, relógio elétrico e indicadores de pressão do óleo, carga da bateria, nível do combustível e temperatura do motor.

Também impressionavam detalhes a exemplo de uma luz que acendia em volta do miolo da ignição por 20 segundos após a abertura da porta, para ajudar o motorista a inserir a chave no escuro, e as luzes de cortesia no porta-luvas, porta-malas e compartimento do motor.

Evoluções, novos modelos e primazias

Até 1981, o Dodge Dart não apenas foi evoluindo como gerou modelos derivados, que somaram 93.008 unidades produzidas. Os últimos exemplares feitos no ABC paulista foram também os últimos no mundo dessa geração, pois a produção nos EUA e México havia sido encerrada em 1976. Abaixo, alguns marcos importantes na linha do tempo brasileira do “Dodjão”, como foi carinhosamente apelidado:

1969 – Em outubro, chega ao mercado o Dodge Dart, já como modelo 1970, apenas com carroceria de quatro portas. Motor era o V8 de 5,2 litros, o único que impulsionou o Dart em toda sua trajetória no país.

1970 – Lançamento em outubro da versão Coupé, de duas portas e estilo mais arrojado, sem as colunas centrais e com as colunas traseiras mais inclinadas.

1971 – A carroceria do Dart Coupé foi a base para os esportivos Charger LS e R/T, ambos com versões mais fortes do V8, de até 215 cv. A direção hidráulica e o câmbio automático passam a ser oferecidos como opcionais.

1973 – Com mais de 18 mil unidades vendidas, esse foi o melhor ano do Dart no mercado nacional. As mudanças feitas na linha 1973 foram as maiores até o momento, com nova grade dianteira, quadro de instrumentos redesenhado e o surgimento de duas versões mais refinadas: Gran Coupé e Gran Sedan.

1978 – Ao final do ano, a linha 1979 trouxe as maiores modificações na história do modelo. O Dart recebeu dianteira e traseira iguais às usadas nos últimos anos de produção nos EUA. Já as versões de topo como Magnum (duas portas), Le Baron (quatro portas) e Charger ganharam uma frente inteiramente nova, desenvolvida no Brasil pelo designer Celso Lamas.

O Charger trazia as primeiras rodas de alumínio de um automóvel brasileiro de série, enquanto o Magnum tinha como opcional outra novidade no país: teto solar com comando elétrico.

1981 – São montados os últimos modelos da linha Dodge no Brasil – complementada pelo médio Polara e por picapes e caminhões. A Chrysler do Brasil havia sido comprada dois anos antes pela Volkswagen AG. A fábrica de São Bernardo foi usada pela marca alemã para iniciar a operação da VW Caminhões.

  • Compartilhe esta matéria:
 

Faça seu comentário

  • Seguro Auto

    Veja o resultado na hora e compare os preços e benefícios sem sair de casa.

    cotar seguro
Ícone de Atenção
Para proteger e melhorar a sua experiência no site, nós utilizamos cookies e dados pessoais de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao navegar pela nossa plataforma, você declara estar ciente dessas condições.