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Fiat, Peugeot e Citroën já fizeram carros juntas no passado

As chamadas Eurovans viveram entre 1994 e 2014 na Europa, mas quatro delas foram vendidas no Brasil

07/11/2019 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Depois que PSA (Peugeot, Citroën, DS, Opel e Vauxhall) e FCA (Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge, RAM, Lancia, Alfa Romeo e Maserati) anunciaram que se tornarão um único grupo automotivo, muito foi especulado sobre os futuros modelos das marcas. Mas sabia que a Fiat já fez carros com Peugeot e Citroën?

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A parceria já rendeu modelos comerciais como Fiat Ducato e Scudo, Peugeot Boxer e Expert, Citroën Jumper e Jumpy, alguns desses vendidos nos Brasil. No entanto, a parceria chegou a modelos de passeio também, em uma sinergia que durou de 1994 a 2014. Ao todo foram sete modelos diferentes produzidos, todos da mesma categoria.

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Chamadas informalmente de Eurovans, as minvans foram produzidas pela Sevel Nord (Società Europea Veicoli Leggeri), sociedade formada por Peugeot, Citroën, Fiat e Lancia em 1993. Ela durou até 2012 quando a Fiat vendeu sua parte à PSA. Um ano depois a Toyota entrou na sociedade para produção de veículos comerciais.

Números e letras

A criação das minivans da PSA e FCA era a resposta à Renault Espace e à Plymouth Voyager, minivans pioneiras e que causaram verdadeiro furor no mercado. O projeto foi encabeçado pela PSA, tanto que diversos componentes internos como volante, hastes de comandos e demais peças plásticas eram compartilhadas com outros carros das francesas.

Lançadas simultaneamente em junho de 1994, a família Eurovan era constituída por Citroën Evasion, Peugeot 806, Fiat Ulysse e Lancia Zeta – apenas as minivans da Peugeot e Citroën foram vendidas no Brasil em número bastante limitado, tanto que são raridade hoje em dia.

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Entre elas havia poucas diferenças visuais, sendo concentradas em faróis (retangulares e espichados em todas, como era típico nos anos 1990), grade frontal, lanternas traseiras e tampa do porta-malas. Destaque para a Fiat Ulysse que tinha traseira muito semelhante ao Tipo.

Ulysse, 806 e Evasion tinham a mesma colocação de mercado e preço bastante semelhante. Já a Zeta era cerca de 20% mais cara que suas irmãs por conta do posicionamento semi-premium da Lancia na época.

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Essa questão fez com que os motores mais fracos 1.8 8V de 99 cv e o 2.0 8V de 121 cv a gasolina e o diesel 1.9 de 90 cv, não fossem oferecidos à Lancia Zeta. Além dessas opções, Fiat Ulysse, Peugeot 806, Citroën Evasion e Lancia Zeta tinham como opção gasolina um 2.0 16V de 136 cv e 2.0 8V turbo de 147 cv.

Com diesel as alternativas eram um 2.1 12 V de 109 cv, 2.0 8V de 109 cv e 2.0 16V de 109 cv – todos os propulsores eram da PSA. Câmbio manual de cinco marchas era padrão, mas havia um automático de quatro marchas apenas para o 2.0 16V.

As minivans passaram por uma reestilização leve em 1998, ganhando dianteiras mais modernas e distintas entre si. Novamente o destaque vai para a Fiat Ulysse, que agora adotava faróis praticamente idênticos aos de Marea, Marea Weekend, Bravo e Brava.

Mudança de nomes, parceria mantida

A segunda geração chegou apenas em 2002, com cada minivan sendo lançada em um mês diferente, além de mudanças de nomes. A primeira foi a Peugeot 807, seguida pela Citroën C8, depois Fiat Ulysse (única que não trocou de nome) e por fim a Lancia Phedra. As minivans da PSA duraram até 2014 e foram vendidas no Brasil, enquanto as da FCA morreram quatro anos antes e nunca pisaram em terras tupiniquins.

Diferentemente da primeira geração das Eurovans, as novas tinham maior diferenciação visual: capô já não era o mesmo, assim como os para-lamas e tampa do porta-malas, que era exclusiva de cada minivan. Com posicionamento premium a Lancia Phedra era 3 cm mais comprida que as outras irmãs.

Na Ulysse e na Phedra, havia terceira janela lateral integrada à lanterna traseira, algo que não ocorria na 807 e C8 – apesar disso, as quatro ostentavam lanternas na coluna C, sendo a Peugeot com a menor delas e mais baixa. Já a cabine era praticamente idêntica, salvo logotipos e cores internas (veludo azul na Fiat, couro na Lancia, tecido ou couro na PSA).

A gama de motores mudou, mas continuou toda baseada nos blocos PSA. Havia opções 2.0 16V a gasolina com 136 cv e 140 cv (apenas C8 e 807), além de um 2.2 16V de 158 cv. Mas o grande destaque era para o 3.0 V6 de 204 cv que vinha apenas com transmissão automática. Entre os diesel, havia o 2.0 de 120 cv ou 136 cv e o 2.2 com 128 cv ou turbo de 170 cv.

Das quatro minivans, as da PSA foram as que mais venderam, sendo a Peugeot 807 campeã, seguida pela Citroën C8. Elas foram substituídas pelo 5008 (que na primeira geração era uma minivan de 7 lugares) e pela C4 Picasso. Já na FCA, a Ulysse deu lugar ao Freemont e a Chrysler Town & Country, rebatizada de Lancia Voyager, substituiu a Phedra.

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