23/07/2022 - Henrique Koifman /RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Carretas – também poeticamente chamadas de cegonhas – carregadas com o modelo 2023 do Fiat Argo estão sendo vistas em algumas rodovias brasileiras.
Trazendo retoques estéticos em seu design, o modelo tem como maior novidade o câmbio automático CVT, mesma configuração oferecida nos “manos” picape Strada e SUV Pulse.
O câmbio automático, no entanto, deve ser exclusividade para as versões equipadas com o motor 1.3 aspirado de oito válvulas – que foi atualizado para atender às exigências do Proncove L7 para emissões de gases poluentes. Ele oferece até 107cv de potência e 13,7 kgfm de torque.
A outra opção continuará sendo o igualmente atualizado motor 1.0 de três cilindros e seis válvulas, que gera até 75cv de potência e 10,7 kgfm de torque. Neste caso, o câmbio disponível é apenas o manual de cinco marchas.
Bem que a Fiat poderia colocar uma sexta velocidade em sua caixa manual, algo que certamente aumentaria a já boa economia de combustível em ambos os motores.
Retoques no visual
O Argo 2023 vai chegar de sorriso novo, ou seja, uma grade frontal redesenhada, que traz novos elementos em sua trama. A logomarca da empresa ganha mais destaque e todo o conjunto se apoia em um para-choque que também está diferente.
Com um estilo mais sóbrio e algo musculoso, ele chega com uma entrada de ar inferior de novo feitio e nichos integrados para os faróis de neblina nas laterais. O para-choque traseiro também foi modificado, com um difusor de ar um pouco diferente do atual. Nem faróis, nem lanternas, porém, sofreram qualquer retoque.
Por dentro, embora ainda não tenhamos as informações completas, espera-se que o Argo ganhe uma espécie de banho de loja de conforto, aumentando seu pacote de itens de série para, assim, ter mais argumentos na disputa do mercado com seu atual arquirrival, o também retocado Hyundai HB20.
De mais visível, o carro tem, já em sua versão intermediária, o volante multifuncional também usado no SUV Pulse. Nas versões com motor 1.3, Drive e Trekking automáticas, ali estão disponíveis as sempre úteis borboletas (paddle shifters) para a seleção manual das marchas.
Por último, as rodas de liga leve ganham também um novo desenho, com cinco raios duplos. Alterações semelhantes são esperadas para a versão sedã do Argo, o Cronos, que deve chegar com as mesmas alternativas de motor – o que inclui o 1.0 em uma versão mais simples do carro, para ocupar a lacuna deixada na gama Fiat com o fim do Grand Siena.
Por enquanto?
E aqui chegamos, finalmente, à conjectura do subtítulo deste post. Contextualizando: até pouco tempo, o Argo contava também com versões com motor 1.8 16 válvulas, com até 139 cv de potência e 19,3 kgfm de torque. Ou seja, consideravelmente mais forte que os hoje disponíveis.
E, quando o 1.8 foi aposentado, a expectativa geral era de que um novo motor, provavelmente turbinado, o substituísse – quem sabe até o 1.3 T270 de 185 cv, que embala Jeeps e a picape Toro, fazendo que um Argo HGT se transformasse em um verdadeiro “pocket-rocket”, um foguetinho?
Sem delirar tanto, dá para prever com grandes chances de acerto que, em breve, essa versão topo de linha com visual esportivo chegará, sim, mas equipada com o motor 1.0 Firefly turbo de até 130 cv e 20,4 kgfm do Pulse, e em breve.
Provavelmente, essa versão mais forte só não chegou ainda por conta da dificuldade de obter semicondutores para a produção automobilística e, quem sabe, também por uma questão de escala de produção de motores da Fiat. É esperar para ver.
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