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Honda Civic 2022 é apresentado nos EUA com novo design

11ª geração do modelo traz carroceria com design mais comportado, mais espaço para passageiros – e menos para bagagens

04/05/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Com linhas que não escondem o seu parentesco com o irmão maior Accord, o Honda Civic 2022 foi apresentado oficialmente esta semana nos EUA. Sem grandes alterações mecânicas e ainda sem uma versão de propulsão híbrida, o sedã deve chegar às lojas americanas no segundo semestre. 

Quando lançou a 10ª geração do Civic – em 2016 nos EUA e em 2017 no Brasil –, a Honda causou alvoroço. Afinal, o carro tinha um estilo “fastback” (com a traseira em declive ao estilo cupê) algo incomum e linhas agressivas e originais, que se destacavam no mercado.  

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Talvez por isso, ao revelar agora sua sucessora, a 11ª geração, a reação de parte da imprensa especializada deva ser diferente. Com traços mais previsíveis, área envidraçada maior e um jeitão, digamos, mais tradicional, a nova encarnação do modelo parece trazer com ela uma nova estratégia de mercado. 

Não por acaso, o texto de sua apresentação procura destacar aspectos como funcionalidade, tecnologia, maior visibilidade e conforto, mirando provavelmente em um consumidor de perfil mais conservador, para quem um modelo com três volumes clássico costuma ser mais interessante. 

Contribuem para essa maior comodidade um ligeiro aumento de tamanho em relação à geração anterior – da qual faz parte o modelo atualmente produzido no Brasil. São 3cm a mais no comprimento (agora, de 4,67m), 1cm na largura (1,80m) e outros 3cm no entre-eixos (2,73m). 

Mas nem tudo cresceu. A altura do veículo baixou em 2cm, chegando a 1,41m e a capacidade do porta-malas encolheu dos atuais generosos 525 litros para ainda bons 419, provavelmente como efeito colateral do ganho de espaço para os passageiros.  

Por fora, a chamada linha de cintura (distância entre a base das janelas e o chão) desceu, dando espaço para uma área envidraçada sensivelmente maior, o que aumenta a visibilidade.

Na frente, os faróis estão mais estreitos, afilados, e a abertura do capô recuou em relação ao para-choque. Essa alteração está relacionada às novas regras de segurança passiva para os pedestres.  

Com inspiração visual no novo Accord, o Civic traz faróis afilados (e de LED nas versões mais caras) e o para-choque avança mais sobre o capô, reflexo das legislações mais rígidas de proteção aos pedestres. 

Atrás, saem as lanternas em formato de bumerangue do modelo atual e entram outras mais simples, horizontais, ladeando uma tampa de porta-malas mais alta e discreta. Dependendo da versão, faróis e luzes são todos em LED.  

Por dentro, todo o desenho também está mais simples, sem arestas e com menos “quebras” visuais. O painel, por exemplo, ficou um pouco mais baixo e, agora, está perfeitamente alinhado com o desenho das portas.  

Nele há uma tela de 10,2” configurável para os instrumentos e outra, no estilo flutuante, para a multimídia. Dependendo da versão, essa segunda tela pode ter 7” ou 9”, sendo compatível com os sistemas de emparelhamento com celulares Apple e Android. O som é da Bose, com um total de 12 alto-falantes. 

No quesito segurança, no novo modelo vem de série com 10 airbags e itens do sistema Honda Sensing, como frenagem automática em caso de emergência, controle de mudança de faixa e controle de cruzeiro adaptativo, para engarrafamentos e percursos mais longos em velocidades mais altas. 

Tudo semelhante sob o capô  

Por enquanto, o Civic mantém os mesmos motores e transmissão de sua geração anterior, ambos com quatro cilindros. As opções são o 2.0 aspirado que fornece 160cv de potência e 19kgfm de torque e o 1.5 turbo, que ganhou um ligeiro reforço e, agora, chega aos 182cv e 24,5kgfm. 

O câmbio automático do tipo CVT com simulação de sete marchas foi mantido, assim com a suspensão com sistema McPherson na dianteira e multilink na traseira, ambas com componentes revistos e otimizados. 

A montadora não divulgou, ainda, os preços que cobrará pelos carros nos EUA e não há previsão de chegada desta nova geração do Civic aqui no Brasil. Por enquanto, a 10ª geração continua sendo produzida na fábrica da Honda, no Estado de São Paulo.  

Se levarmos em conta os atuais números de venda do modelo por aqui, não seria surpresa se ele cedesse espaço na linha de montagem para (mais) um SUV. Nesse caso, o mais provável é que esse novo Civic seja trazido para cá importado, desde que o valor do dólar não torne seu custo proibitivo. 

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