Hyundai, uma gigante que navega muito além dos automóveis

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Hyundai Creta

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Trem Hyundai da CPTM em São Paulo - Foto Gilberto Marques

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Apesar de disputar com a GM o título de quarta maior montadora do planeta, vendendo mais de quatro milhões de automóveis por ano, a Hyundai é muito, muito maior que isso.

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O conglomerado fabrica tratores, navios, trens, material militar, componentes eletrônicos, constrói fábricas, participa de obras públicas, faz consultoria de engenharia, e por aí vai.  

Quem é ligado em carro provavelmente já ouviu falar que a fábrica da Hyundai em Ulsan, na Coreia do Sul, é a maior do mundo, com capacidade instalada para produzir 1,6 milhão de automóveis por ano. 

Mas também é da Hyundai, e também fica em Ulsan, o maior estaleiro do mundo. Três em cada cinco petroleiros fabricados no mundo saem dos estaleiros da Hyundai.

E desde 2019 o grupo aumentou sua fatia de participação na indústria naval global para mais de 20% comprando os estaleiros de outra indústria coreana que a gente conhece por fabricar carros, a Daewoo.  

Interessante ressaltar que diferentemente das indústrias de automóveis europeias, que inventaram o carro na virada do século XIX para o século XX, e das norte-americanas, que explodiram na segunda década do século passado, a Hyundai Motor Company foi fundada apenas em 1967, e nos primeiros anos montava o Ford Cortina e o Ford Granada para o mercado interno.  

O primeiro Hyundai, o Pony, foi apresentado no salão do automóvel de Turim em 1974, tinha desenho do studio italiano Giugiaro e motor japonês Mitsubishi. Em tempo: Hyundai significa tempos modernos. 

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