luzes do painel: qual o significado de cada uma delas?

muito mais do que um simples efeito estético, o conjunto de luzes de aviso serve para que possamos controlar o funcionamento de diversos recursos e dispositivos do carro. 

você vira a chave do carro no contato – ou aperta o botão de ignição – e uma coleção de figurinhas iluminadas surge no painel. 

Se tudo estiver bem, a maioria delas vai sumir tão rapidamente quanto apareceu, afinal, isso era só um “aquecimento”, mas você sabe o que cada uma dessas luzes significa?

dependendo da luz, em seguida devemos tomar providências para não ter prejuízos ou ficar parado na beira da rua ou da estrada.

para te ajudar a entender melhor e mais rapidamente essas luzes, vamos listar aqui quais são os ícones mais comuns – e importantes.

cores das luzes de painel podem variar

começando por uma informação fundamental: os ícones costumam ter luzes com até quatro diferentes cores e, entre elas, as vermelhas e as amarelas são as que merecem a maior atenção. 

vermelhas: indicam problemas mais sérios, que precisam de atenção imediata, pois avisam sobre itens que oferecem risco a sua segurança ou que podem provocar um enguiço caro de consertar, se você não parar logo. verifique e, se for o caso, encoste e chame o socorro mecânico ou reboque.

amarelas: costumam avisar sobre falhas nos sistemas de injeção, direção ou assistência, pressão baixa num pneu e coisas desse tipo. aí você pode seguir com o carro, mas deve ir à oficina logo que possível. 

as luzes verdes e azuis não indicam problemas, só o funcionamento de determinados sistemas ou recursos.

vamos às luzes e ícones mais comuns e seus significados:

cinto de segurança: indica que um ou mais ocupantes do carro não afivelou o equipamento que, vale lembrar, é de uso obrigatório por todos.

porta aberta ou mal fechada: dependendo do modelo do carro, o ícone indica exatamente qual das portas precisa de atenção.

tampa do porta-malas aberta ou mal fechada: em alguns modelos, há outra luz semelhante que alerta sobre o capô do motor.

defeito no dispositivo dos airbags: aqui o perigo é maior do que muita gente pode pensar, pois além de não abrir em caso de colisão, um ou mais air-bags defeituosos podem eventualmente ser acionados sem que haja um acidente. rodar com o carro assim pode ser bem arriscado.

problemas na direção assistida, geralmente elétrica: o risco aqui é que, se ainda não estiver, o volante fique pesado e difícil de manobrar, inesperadamente, com o carro em movimento.

freios: pode indicar simplesmente que você se esqueceu de soltar o freio de mão (de estacionamento) ou que não o liberou inteiramente. verifique. 

Se essa luz continuar acesa, é sinal de que há um problema no sistema de frenagem (vazamento, desgaste etc.). oficina já.

pressão do óleo insuficiente: é uma das luzes que sempre se acende ao ligar o carro, mas que deve se apagar logo em seguida. 

se ela se mantiver acesa, desligue logo o motor, pois há riscos de quebra. pode indicar simplesmente que o nível do óleo do motor está baixo, precisando completar, ou algo bem mais sério.

temperatura excessivamente alta: indica problemas no sistema de arrefecimento, que inclui a “água do radiador”, ventoinha, o próprio radiador, mangueiras…

pode ser muita coisa e rodar com o carro assim dá encrenca cara. pare e desligue o motor já.

problemas no sistema elétrico: a bateria não está sendo recarregada corretamente. 

neste caso até dá para seguir com o carro até a oficina, desde que não seja muito distante, pois há risco de pane. o motor pode “morrer” e você provavelmente não vai conseguir religá-lo.

alerta para mudança de faixa – sistema que vem se tornando cada vez mais comum nos modelos mais equipados. 

acende, geralmente junto com um aviso sonoro, quando o carro ultrapassa as linhas divisórias das faixas da pista sem que a seta (ou pisca) seja acionada.

problemas em um ou mais sistemas de gerenciamento do motor: como ignição, injeção etc. nesse caso, o motor passa a funcionar em uma espécie de “regime de emergência”, permitindo que você dirija (e logo) até a oficina. 

nesses casos, o desempenho pode cair sensivelmente e o consumo de combustível subir.

defeito no ABS: esse dispositivo provavelmente nem existia no carro do seu pai, mas, hoje, é obrigatório nos carros produzidos no Brasil e não é por acaso. 

reduz bastante as chances de você perder o controle do carro em freadas bruscas, em curvas ou pisos escorregadios. Mande consertar logo que possível.

o carro já está consumindo a reserva de combustível do tanque – normalmente, de uns cinco litros. Procure logo um posto e reabasteça.

pressão insuficiente dos pneus: nos modelos um pouco mais equipados, a informação de qual deles apresenta o problema é dada em uma das telas do computador de bordo. pare em um posto, logo que possível, calibre e verifique se há vazamento.

controle de estabilidade desligado: na maioria dos carros um pouquinho mais equipados, é possível acionar ou não esse sistema por meio de uma tecla no painel. se você não sabe para que fazer isso, deixa quieto e mantenha sempre ligado.

farol baixo aceso: indicadores parecidos e suplementares indicam quando as luzes auxiliares, como faróis de neblina ou “de milha” estão acesas, também.

farol alto aceso: setas (piscas) acionados, ou pisca-alerta. ar condicionado ligado.

aviso de manutenção: normalmente, avisa ao motorista que o carro atingiu o prazo e/ou a quilometragem definidas para uma revisão em oficina.

desembaçador do vidro traseiro acionado

vale lembrar que nem sempre a vida a bordo dos carros foi tão luminosa, animada e colorida. no Fusca, por exemplo, havia apenas algumas luzinhas básicas: uma vermelha, para a pressão do óleo; uma verde, para a carga da bateria, outra azul – indicando o farol alto – e, por último, flechinhas verdes indicando o funcionamento das setas. E só.

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