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O nome por trás da marca: André Citroën

Gênio da mecânica e do marketing, francês que não era bom de finanças morreu em 1935 e deixou DNA de inventividade

21/02/2021 - Alexandre Kacelnik/RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Filho de imigrantes, pai holandês e mãe polonesa, André Citroën nasceu em Paris em 1878, e como muitos dos pioneiros da indústria automotiva, era engenheiro e inventor.

A patente que o eternizou e se transformou em marca foi a engrenagem com dentes em V, o duplo chevron, que está nos modelos Citroën desde que eles ganharam as ruas de Paris e do mundo, em 1919.  

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Antes disso, durante a Primeira Grande Guerra (1914-1918), André Citroën fabricava armamentos para a França.  

Entre as várias inovações que a Citroën criou ou popularizou na indústria de automóveis, como o carro com carroceria inteira de aço, o carro comercial com cabine fechada, o motor flutuante (com borracha que o separava do chassi, diminuindo a vibração), talvez a mais impactante na indústria tenha sido o uso da tração dianteira.  

André Citroën ainda teve tempo de testemunhar o início do enorme sucesso do Traction Avant – fabricado entre 1934 e 1957 – antes de morrer de câncer no estômago, aos 57 anos, em 1935.  

No mesmo ano de lançamento do Traction Avant, a Citroën, afundada em dívidas, passou para o controle de sua maior credora, a fabricante de pneus Michelin. Nesse ponto era a maior fabricante de automóveis da Europa e a segunda maior do mundo, perdendo apenas para Ford.  

Embora fosse um gênio criativo, o homem que deu nome e espírito à marca que continuou inovando através dos tempos – exemplos são o 2CV e o DS -, não era um gênio das finanças.  

Mas a faceta que talvez seja menos explorada em André Citroën seja a de gênio do marketing antes de essa palavra existir no dicionário. Numa época em que não havia sequer TV, ele criou maneiras ora simples e práticas, ora megalomaníacas e espetaculares, de se comunicar com o público.     

Das simples, vale destacar as placas esmaltadas que ajudavam os franceses a se localizarem nas rodovias e fixavam a marca Citroën em suas mentes ao mesmo tempo. Das extravagantes, talvez a mais marcante tenha sido o painel luminoso de 150 metros com a sua marca montado na Torre Eiffel em 1925. 

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