08/07/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
A norte-americana SSC parece ter descoberto um filão inusitado para expandir sua produção, o dos hipercarros mais velozes do planeta. O curioso é que, enquanto a maioria parece tirar o pé em relação a modelos com motor a explosão, é justamente por aí que ela – literalmente – acelera.
Depois de espantar ao mundo com o recorde para um “veículo de produção”, com os 455 km/h de seu modelo Tuatara, a empresa agora avisa que lançará duas versões ainda mais rápidas de seu hipercarro. Elétricas? Híbridas? Não.
Batizadas de Striker e Aggressor, ambas terão a mesma base mecânica do Tuatara “comum”. Essa plataforma parte de um motor V8 biturbo de 5.900 cilindradas (5.9 litros), biturbo, que alimentado com E85* gera estonteantes 1.774 cv de potência.
(*) Combustível usado em competições e que é composto de 85% de etanol anidro e 15% de gasolina.
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Entre o motor e as rodas, há uma caixa de marchas automatizada de sete velocidades, capaz de fazer as trocas em milissegundos (algo um pouco mais rápido que o nosso pensamento, presumo).
Segundo a empresa, a ideia é que as duas novas versões acrescentem mais potência e mais pressão aerodinâmica (downforce) ao modelo, trazendo também uma nova coleção de possibilidades de customização. “A imaginação do cliente é o limite”, afirma o pessoal do marketing da SSC.
Striker, aerodinâmica radical
Como comparação, enquanto rodando a 250 km/h a Tuatara “comum” gera 164 kg de pressão aerodinâmica, na mesma velocidade a versão Striker produz 498 kg, colando ainda mais o carro na pista. Esse ganho se deve a um novo sistema de difusores, spoilers e aerofólios e toda essa força é distribuída entre os eixos traseiro (54,6%) e dianteiro (45,4%).
Segundo Jason Castriota, designer da SSC, foram consumidas mais de mil horas de análises em CFD (Computational Fluid Dynamics, um sistema de análises específico para aerodinâmica) para chegarem às formas definitivas do carro. “Criamos um pacote que gera downforce com o mínimo de arrasto aerodinâmico”, orgulha-se ele.
Aggressor, nascida para as pistas
Um pacote aerodinâmico ainda mais radical deve vestir a versão Aggressor. Diferentemente de sua irmã, pensada para frequentar também as ruas, ela se destina apenas aos autódromos e pistas de altíssima velocidade.
Não ter de respeitar um mínimo de normas para circular no trânsito, em meio a modelos normais, parando em sinais vermelhos e entrando e saindo de garagens de shopping, os engenheiros da SSC investiram em possibilidades de pilotagem ainda mais radicais.
Como parte opcional do pacote, está a elevação da potência do motor V8 biturbo dos 1.774 cv atuais para estratosféricos 2.231 cv, ainda em desenvolvimento, o que já deixa no ar a quase certeza de novos recordes de velocidade.
A SSC promete produzir 100 unidades, entre a Tuatara “comum” e a Striker, além de 10 unidades da Aggressor, destinadas apenas às pistas. Estima-se que as duas novas versões somem pelo menos mais 200 mil dólares ao 1,95 milhão cobrado pela Tuatara de série.
A empresa informa que já iniciou a produção das primeiras unidades dos modelos em sua fábrica em Richland, Washington (EUA) e que as primeiras unidades, já encomendadas, serão entregues em 2022.
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