25/01/2021 - Fernando Calmon / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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Pragmático, ele já passou pela Renault, desentendeu-se com Carlos Ghosn, da aliança Renault/Nissan, foi para PSA, equacionou seus problemas e liderou a compra da Opel/Vauxhall da GM, na Europa.
Tavares mostrou estar focado em manter todas as fábricas abertas em mais de 30 países, além dos 400.000 empregados do quarto maior grupo automobilístico do mundo.
A missão, sem dúvida, será difícil, pois o grupo reúne 14 marcas. Além de cinco culturas automobilísticas diferentes: francesa, italiana, alemã, inglesa e americana.
Na sua primeira entrevista, ressaltou muitos desafios. Um deles é aumento de custos entre 20% e 40% que os governos, principalmente europeus, estão impondo às fabricantes em termos de eletrificação acelerada, emissões e segurança veiculares.
Disse que dará atenção à mobilidade compartilhada, embora isso possa diminuir as vendas globais de veículos.
Apesar de não ter comentado diretamente, deixou a entender que menos carros vendidos são um desafio para manter a rentabilidade mínima e saudável de 7%, antes de impostos e amortizações.
Quanto à América do Sul delegou a Antonio Filosa, executivo-chefe da ex-FCA, o comando de todas as operações da Stellantis no continente.
Entre as decisões da nova administração na região estão a integração parcial (no primeiro momento) das redes de concessionárias Fiat e Peugeot/Citroën, além da utilização dos novos motores Fiat turbo em produtos das duas marcas francesas.
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