16/04/2021 - Fernando Calmon / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Outros insinuam que não investirão mais em motores a combustão, a partir de agora. Marcar datas ou prazos é algo complicado. Em 2014, a Volvo afirmou que “após 2020 ninguém morrerá em acidente num carro nosso".
Estamos em 2021 e, obviamente, isso não se materializou. Na realidade, ninguém sabe quando esse dia chegará ou mesmo se chegará.
Uma pesquisa entre 8.000 consumidores de oito grandes mercados mundiais, publicado pela consultoria IHS Markit, procurou saber quanto tempo aceitariam esperar para que um carro elétrico estivesse totalmente recarregado.
Em 2019, 35% responderam 30 minutos e 58%, uma hora. Na prática, porém, esse tem sido um obstáculo para maior aceitação dos elétricos. Quando esse tempo chegará a três ou quatro minutos, equivalente ao de um veículo abastecido por combustível líquido, está difícil de prever.
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Com pilhas a hidrogênio isso seria possível. Porém, essa é uma tecnologia muito diferente das baterias atuais que, por sua vez, exigem uma rede própria de recarga em estradas e disponibilidade de geração de energia elétrica renovável.
No melhor cenário, carros elétricos seriam recarregados à noite como os telefones celulares. Na prática, poderá não ser assim. Afinal, 2030 não está tão distante...
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