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Uso do digital nas vendas de carros: qual a importância?

Para comprar um modelo novo ou usado, os sites são de grande valia

26/07/2022 - Fernando Calmon / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Quando a internet surgiu no Brasil, em 1995, um dos primeiros sites criados foi para compra e venda de carros usados. A partir daí o processo de comercialização digital avançou continuamente e parece que o céu é o limite. Inegável o digital fazer parte do cotidiano em muitas atividades que desenvolvemos.

Essa tendência foi muito acelerada em meio à pandemia da covid-19, por pura necessidade. Compras de gêneros de primeira necessidade, como supermercado, comida pronta em casa e medicamentos, passaram a ser feitos por meio de sites especializados ou aplicativos específicos. 

Quanto aos veículos, embora o digital seja extensamente utilizado no início do processo de compra para pesquisar preços, marcas, pontos de venda, conteúdo dos produtos e especificações técnicas, a finalização quase sempre se dá por meio do contato pessoal na concessionária, mesmo porque o “test drive” é um componente importante na decisão de compra.

Fotos e vídeos são importantes para facilitar a venda

Já entre proprietários de carros particulares, sites especializados são fundamentais. Graças aos avanços tecnológicos da internet, não apenas fotos, mas pequenos filmes permitem pesquisas mais profundas e práticas em especial para quem deseja comprar ou vender um veículo usado por meio de negociação direta. Por esse motivo os anúncios classificados em publicações impressas rapidamente caíram em desuso.

Para Flavio Padovan, da Padovan Consulting, “nos grandes centros urbanos, onde o tempo de deslocamento no tráfego é imprevisível, o uso do digital tornou-se bem mais difundido e prático. Muitas vezes quando a compra envolve a troca pelo mesmo modelo e marca, quase sempre toda a pesquisa é feita pela internet e a venda pode ser concretizada mesmo por telefone ou WhatsApp. Porém, a entrega técnica do veículo acontece com a presença do cliente na loja”. 

Adaptação do físico para o digital

Mesmo os comerciantes independentes, que são milharas de lojistas com instalações físicas em todo o Brasil, se adaptaram rapidamente a esse novo mundo.

Tanto para comprar ou vender, os contatos via sites especializados tem sido cada vez maiores. Eles buscam clientes mesmo fora de sua área de influência com objetivo de fechar um bom negócio.

Marketing digital

O marketing digital, por outro lado, tornou-se uma ferramenta indispensável em toda a cadeia de comercialização. Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, desenvolveu um estudo e relaciona os pontos mais importantes:

“A mídia aberta desperdiça recursos com não-clientes. O marketing digital proporciona tratamento personalizado com potenciais compradores, monitoramento e controle das mensagens, investimentos focalizados onde interessa, acompanhamento da jornada de compra, vendas e pós-vendas, veiculação de mensagens de forma rápida e direcionada, além de mídia social sincronizada com a vida do cliente”, explica o consultor.

Investir e receber retorno: o caso da GM

A GM anunciou recentemente um investimento de US$ 10 milhões em seu marketplace. O início do processo de compra no digital de forma mais assertiva aumenta bastante a possibilidade de encontrar o modelo nas configurações exatas do veículo desejado, sem precisar dedicar tempo de pesquisa ao se deslocar a várias lojas.

“Para atender as expectativas atuais, criamos canais e ferramentas customizadas para cada momento da jornada de compra. O marketplace integra um ecossistema digital, multiplataforma, que começa com o engajamento dos nossos clientes por meio de conteúdos relevantes e originais, além de incluir ferramentas que facilitam uma compra consciente e segura”, de acordo com Bruno Campos, diretor de marketing digital da GM.

O executivo também lembra que 10 anos atrás o consumidor peregrinava por até 10 concessionárias nas grandes cidades para encontrar o melhor modelo em termos de preços e condições de pagamento à vista ou de financiamentos. Hoje, em média visita no máximo duas, pois o comprador quer menos burocracia e mais agilidade, conforme afirmou ao site Autodata.

Lojas pequenas tem maior visibilidade no digital

Outra consequência é estimular lojas menores e mais bem localizadas em áreas onde o valor do metro quadrado inviabilizaria as vitrines vistosas e um grande espaço para exposição de toda a linha de modelos de uma marca.

Padovan faz apenas uma ressalva: “Quando consideramos o interior ou cidades menores, o hábito de visitar a concessionária sempre foi muito comum e faz parte do cotidiano. É normal avaliar os carros no “show room”, agendar um “test drive”, bater um papo com o vendedor, o gerente ou o proprietário que normalmente está presente na loja. Talvez isso explique por que o digital é um pouco menos utilizado nessas regiões.”

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