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W12: quando a VW cansou da Porsche e fez o seu supercarro

Antes do Bugatti Veyron, a própria Volkswagen pensava em ter um verdadeiro monstro sobre rodas

29/05/2019 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A virada do século foi uma verdadeira ode aos projetos malucos das montadoras. Além da Peugeot com seu superesportivo conceito 907 e da Renault com uma minivan cupê V6, por pouco a Volkswagen não teve seu próprio supercarro. Pouco antes de adquirir a Bugatti e a Lamborghini, a VW apresentou o incrível W12.

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Volks mais que Porsche

Enquanto a Porsche ainda não tinha o Cayenne e lutava para se reerguer com Boxster e 911, a Volkswagen decidiu que era a hora de ter seu próprio supercarro e provar que ela sabia fazer algo além de hatches. Assim surgiu o projeto do W12. Encomendado pelo CEO Ferdiand Piëch, o modelo era um embrião do que viria a ser o Bugatti Veyron.

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A ideia era criar um superesportivo de motor central-traseiro que fosse capaz de abrigar o novo pupilo da Volkswagen, o motor W12. Esse propulsor, basicamente, era a junção de dois blocos VR6 (um V6 com ângulo menor) em apenas um motor. Assim, o conceito serviria como base para testes e divulgação da tecnologia que seria empregada depois no sedã de luxo Phaeton e no SUV Touareg. 

W12 Syncro

Com design assinado por Giorgetto Giurgiaro da Italdesign, o primeiro conceito da família foi apresentado em 1997 no Salão de Tóquio. Batizado de Volkswagen W12 Syncro, ele trazia uma versão de 5.6 litros do motor novo com 420 cv. A tração era integral, batizada pela Volkswagen de Syncro.

Suas proporções eram típicas de supercarros da época. Com 4,40 m de comprimento, ele era 8 cm menor que um Virtus, ao passo que sua altura diminuta de 1,10 o colocava 30 cm abaixo da linha do teto do sedã do Polo. Por fim, sua largura de 1,92 m é 9 cm a mais do que a do Tiguan. O visual era tipicamente Volkswagen, mesmo que em uma abordagem nunca feita pela marca.

A carroceria era esguia, com cortes retos contrastando com elementos arredondados. Pense no Gol G3 do começo dos anos 2000 e verá algumas semelhanças com o W12 Syncro. A traseira exibia lanternas totalmente em vermelho e um corte abrupto.

W12 Roadster

A segunda aparição do Volkswagen W12 foi em 1998 no Salão de Genebra. O motor continuava o mesmo, mas havia muita mudança no visual. Começava pelo teto removido, incorporando o estilo barchetta. Não havia colunas visíveis e o topo do vidro ficava abaixo da linha dos encostos de cabeça.

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A carroceria foi pintada em vermelho, enquanto o primeiro conceito recebia tom amarelo. Diferentemente do W12 Syncro e sua carroceria cupê, o Roadster tinha tração apenas na traseira. Exceto essa alteração, o motor W12 5.6 de 420 cv continuava inalterado.

W12 Nardò/Coupé 

Além do nome W12 de seu motor, o superesportivo da Volkswagen também é conhecido como Nardò. Esse nome foi utilizado no último conceito, apresentado novamente no Salão de Tóquio, exatos 4 anos depois do primeiro. Foi com ele que a Volkswagen estabeleceu em 2002 o recorde de velocidade nas 24 horas de Nardò, cobrindo mais de 7 mil quilômetros a uma velocidade média de 322 km/h.

Em sua última aparição, o Volkswagen W12 Nardò (também chamado apenas de W12 Coupé) ganhou carroceria laranja, novos para-choques, lanternas traseiras revisadas, saídas quadruplas de escape e leves alterações nos faróis. O interior foi totalmente refeito, mas ainda trazia elementos como maçanetas e puxadores do Golf IV, painel de instrumentos do Lupo e volante bastante semelhante ao da Saveiro Surf.

O motor W12 do Volkswagen Nardò foi modificado. Apesar de manter o mesmo deslocamento, a potência foi elevada para 600 cv. Assim, ele era capaz de chegar aos 100 km/h em 3,5 segundos e só parava de acelerar ao atingir 357 km/h. Era um presságio do que viria a ser o Bugatti Veyron poucos anos depois.

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